A Assembleia Geral de 30/9 e o Novo Batatal
Eram vários os temas que pretendia abordar, não obstante não houve tempo nem energia para tudo. Nesta ocasião, por razões de pertinência, optei por abordar (quase, pois no último terço passo ao novo batatal e às bolachas de Avillez) em exclusivo a Assembleia Geral que irá decorrer no próximo dia 30 de Setembro, pois entendo que existem uma série de pontos que não vi serem abordados e que considero de relevância crítica face ao evento. Aviso desde já que este artigo inclui várias imagens importantes para a contextualização, por isso a opção preguiçosa de escutar a leitura resultará num vazio de conteúdo. Declaro assim abertas as hostilidades.
Estatutos e Regulamentos: Sporting 0 – 3 Benfica
No início da convocatória para a Assembleia Geral Comum Ordinária pode ler-se o seguinte:
“Sem prejuízo do debate a que haverá lugar, a votação das várias propostas iniciar-se-á logo após o início da Assembleia Geral, permitindo a quem pretenda, desde logo, exercer o direito de voto, que o possa fazer.”
O início imediato da votação, paralelo às discussões que terão lugar, resulta num inquestionável prejuízo para o debate, limitando o alcance das intervenções e gerando duas ocorrências mutuamente exclusivas. Quem vota não estará a intervir (evento simultâneo) nem como agente activo nem passivo; quem intervém não estará a votar.
“Considerando, as normas ainda em vigor, relativas ao controle da pandemia a entrada e permanência no Pavilhão João Rocha encontra-se limitada a um terço da capacidade do mesmo, pelo que apenas poderão estar no respetivo interior o número máximo de 1656 associados em cada momento. (…) poderão estar presentes, participar nos debates e votar, apenas os admitidos como sócios do Clube há pelo menos doze meses ininterruptos (…) “
Esta limitação de capacidade trata-se de uma limitação optativa e intencional da Mesa. A Assembleia Geral poderia inclusivamente decorrer no estádio e incluir, como hipótese académica, todo o universo de associados no país, caso fosse dado pleno uso ao batatal plantado no Verão. Irei rapidamente mostrar o que Rogério Alves, a sua Mesa e os restantes órgãos sociais (lista única solidária) estão a fazer.
Na convocatória da Assembleia Geral Comum, também Ordinária, do Sport Lisboa e Benfica do passado dia 24 de Setembro, as seguintes foram as limitações para o evento que decorreu no Pavilhão nº 2 do Parque Desportivo do Clube, cuja lotação é aproximadamente 40% inferior à do Pavilhão João Rocha:
“A participação e o exercício do direito de voto na Assembleia Geral deverão observar os requisitos estabelecidos na lei e nos Estatutos, sendo admitidos a presenciar os trabalhos todos aqueles que tenham sido admitidos como associados até à data da publicação desta convocatória, mesmo os que não tenham direito de voto, devendo todos os associados apresentar o cartão de sócio, devidamente atualizado, com o comprovativo do pagamento da quota de, pelo menos, o mês de julho de 2021, regularizada.”
Acresce que a AG do Benfica teve lugar numa sexta-feira à noite, ao invés de uma quinta-feira às 18:30. Como se pode verificar, ao contrário do que sucedeu numa AG do Benfica que se adivinhava muito quente, convocada pela oposição – mas com sócios que não são tratados como bandidos e vilipendiados directa e indirectamente (CS) por uma pseudo-elite de posers e burlões – esta exclusão é apenas mais uma opção da Mesa do tudologista televisivo Rogério Alves. Como prova, basta ler o artigo 5° número 4 do Regulamento da Assembleia Geral.
Quando somos ultrapassados em práticas democráticas por uma instituição envolta em tantos casos de polícia, é porque existe algo de profundamente enfermo na cúpula do clube. Esta imagem que se segue seria o mínimo exigível do que deveria poder suceder no PJR, mas é-nos negado, e a rolha através de “amigos” na CS encarrega-se de subverter o papel natural da mesma num estado de direito.
Estatutos e Regulamentos: os Pontos
Vamos passar de imediato ao ponto um da ordem do dia.
O Relatório e Contas (R&C) não pode ser deliberado sem discussão. Esta discussão não ocorrera na Assembleia Geral em que se deu o chumbo histórico; novamente, essa omissão foi com plena intenção pois outros clubes de primeira e segunda liga tiveram as suas com relativa normalidade e responsabilidade para com o associativismo. Omissão essa que se repete.
Os incidentes referidos, promovidos pela comunicação do clube, foram abordados e desmistificados neste artigo, no tópico 10.
Não teve também lugar qualquer sessão de esclarecimento, uma opção que poderia ter sido facilmente tomada. De acordo com o artigo 20° dos estatutos número 1 alínea A, “intervir na discussão” não é um direito que possa em qualquer instância ser usurpado por uma Mesa. Onde se encontra “e“, a Mesa quer que leiam “ou“:
Tal é reforçado no artigo 43° número 1 alínea J.
Como é óbvio, infringe de forma natural o artigo 50° alínea B, tal como sucedeu na AG do ano transacto, artigo este relativo ao formato concreto desta Assembleia Geral, tratando-se de uma infracção grosseira e reiterada:
Irremediavelmente vertendo dos Estatutos para o Regulamento da Assembleia Geral, infringe consequentemente o artigo 13° número 1 alínea B. Ao não existir discussão do ponto e com votação a decorrer, o regulamento está a ser infringido.
Como tem sido recorrente desde finais de 2018, o artigo 11° do Regulamento da Assembleia Geral, relativo a actas, continua a ser infringido com absoluta impunidade à base do poderio financeiro e legal disponibilizado aos Órgãos Sociais, não lhes saindo um euro do bolso no processo e tendo a acção imediatamente consumada até à longínqua decisão de tribunais – não confundir, como cartilheiros tentam, com meras medidas cautelares, que mesmo assim ultrapassam prazos úteis quando não existem “ligações”. Ao contrário do que sucede com associados que queiram lutar pelos seus direitos consagrados, mas reiteradamente violados.
Como referido no início, a abertura de urnas em simultâneo com a discussão dos pontos causa um irremediável prejuízo ao debate. Desta forma, os pontos dois, três e quatro na ordem do dia não são acautelados e decorrerão fora da normalidade. A redacção da convocatória induz ao engano, pressupondo a discussão como base para a deliberação, quando factualmente ela é intencionalmente prejudicada com o decorrer paralelo e ininterrupto da votação de todos os pontos a partir do ponto de abertura (um) da Assembleia Geral.
Relativamente ao sistema de votação escolhido pela Mesa (voto em urna desde o início), esta infringe o artigo 22° do Regulamento da Assembleia Geral, pois impede a opção prevista de deliberação por aclamação, decisão que cabe tomar à Assembleia Geral (associados), sendo que o pedido nesse sentido será ilegalmente recusado pela Mesa, devendo ser feito (e registado, na ausência de actas) para adicionar à longa lista de irregularidades.
A opção da Mesa apenas seria hipoteticamente legal se tomada ao abrigo da convocação desta AG como Assembleia Geral Eleitoral, daí que tenham usado esse expediente – também ilegal mas por outras razões já explicadas – em Setembro de 2020, como poderão ver de seguida. Não é o caso e ao agirem desta forma estão novamente em violação dos Estatutos e do Regulamento.
Não terminam aqui as peripécias. É sabido que os códigos numéricos, caso único em todos os clubes sabidos e igualmente ausente em todo o tipo de eleições nacionais devido à lei, permitem a identificação do autor do voto, o mesmo se verificando com os códigos de barra antecedentes (implementados pela primeira vez na AG de destituição, sendo Jaime Marta Soares apenas o rosto visível). Como tal, todas as votações nas quais constaram e nas quais não foi permitida a consulta e deliberação da Assembleia Geral sobre o método de aclamação, infringiram o artigo 41° número 1 dos estatutos (imagem seguinte), pois o próprio modelo de AG da qual é retirada essa opção unilateral da Mesa – AG Eleitoral – impõe o secretismo. Esse secretismo inclui a máquina funcional do clube – não existem excepções, é absoluto – que em qualquer verificação do boletim pode ficar a saber a pertença e orientação do voto. A inclusão de um elemento identificativo numa votação inerentemente secreta, motivada pela exclusão unilateral da aclamação por parte da Mesa, infringe todavia os princípios fundamentais da Constituição da República Portuguesa.
Chegamos, por fim, ao ponto quatro da convocatória, que passo a ilustrar.
O ponto quatro é mais uma demonstração da total ausência de democracia e do profundo desprezo pelo principal órgão deliberativo, hierárquico e soberano do clube: a Assembleia Geral. As portas já possuem nomes, já possuem imagens das figuras em causa, mas apenas agora o assunto será discutido. Trata-se de uma burla que apenas visa a ratificação. Não importa sequer a presença questionável (opinião pessoal) de Manuel Fernandes, tendo em conta vários jogadores históricos excluídos que nunca tiraram proveito posterior do clube durante décadas. Nem vou referir o ter educado o filho de forma questionável, com uma recorrente arrogância infantil e uma prepotência de quem acha que define quem é Sporting, tendo metido bons ordenados na conta e continuando a fazê-lo na televisão, e que nada tem a ver com a devoção genuína de adeptos e sócios, os quais apenas gastam do seu bolso.
Esta não é a forma correcta de aprovar o ponto em causa, e a sua presença na ordem do dia é mais uma indicação da convicção que têm na sua aprovação, algo que é extremamente suspeito aliado a todas as infracções referidas, num clube onde práticas dúbias nas votações são imagem de marca da dinastia. Com a alegada maioria do apoio no clube nas suas mãos, com a cegueira motivada pelos títulos, não existe qualquer razão para a presença de “votantes fantasma” que aparecem, nunca ninguém os vira antes, e desaparecem. Pelo contrário, deveriam querer mostrar e afirmar o seu ascendente e domínio – este modus operandi é absolutamente contra natura em relação ao que se vê quer na política quer noutros clubes. Muito menos existem razões para este formato e sistema de votação, ilegalidades à parte. A tudo o referido soma-se ainda a marcação da AG para uma quinta-feira, impossibilitando intencionalmente imensas deslocações, o que é condenável e prática reiterada desta Mesa. Aguardem uma subida da média de votos a favor por votante. As suspeitas são, por isso, plenamente fundadas e legítimas, tendo igualmente em conta quem preside a Mesa e o seu passado.
Honestidade: Batatas e Bolachas
Do Relatório e Contas anual (20/21)
O relvado fez uma viagem no tempo e regressou ao período pré-2013. Caso prossiga a viagem, teremos em breve o orgulho de assistir a um helicóptero sobre o terreno como “solução inovadora”, solução essa saída de cabecinhas boas como as do duo dinâmico Carlos Janela e Pedro Santana Lopes (parabéns pela vitória na Figueira da Foz, viajante no tempo; espero que leve a Cinha Jardim novamente consigo para repetir os exuberantes feitos festivos).
Após se babarem com uma infinidade de vídeos e fotografias da mudança de relvado no Verão, desfrutem agora, além da fertilidade do novo batatal, das camadas de pintura ainda frescas, e de um investimento total inferior a menos de metade do levado a cabo no primeiro mandato do anterior CD. Sei que pode parecer mentira a quem é desinformado e não consulta os R&C, face às doses industriais de propaganda como aqui é exemplificado, mas o anterior CD, que contava com orçamentos de 25 milhões de euros nos dois primeiros anos (menos de metade dos actuais), investiu em infraestruturas à volta de 15 milhões de euros. Nos Relatórios e Contas poderão ver como o investimento desta presente administração, apesar das inúmeras capas de jornal e notícias infindáveis, ronda os 5 milhões de euros. Apenas com o que foi pago a empresários por esta administração daria para construir a Academia ou o Pavilhão João Rocha, mas o que importam esses detalhes quando só a dívida a saldar a Jorge Mendes equivale a esse valor? (mais de 11 milhões de euros) Daí, desejos de uma boa corrida na pista de atletismo pintada, partida a meio e torta, bom café na nova máquina na loja, e boa agricultura no batatal.
Caso se cansem de batatas, visitem aquilo que denominariam como mega-cidade do Bonfim, seguindo o vergonhoso revisionismo da reinauguracao da já existente Cidade Sporting, à base de tinta, que como bons amnésicos aceitaram. O que importa são as aparências, não o que é verdadeiramente estrutural: é a definição do neo-sportinguismo.
Foram apenas 500 mil euros gastos no Bonfim, incluindo novas loja e centro de atendimento, mas se lerem num jornal qualquer que foram “milhões de euros investidos“, acreditam, como já se encarregaram de provar. Já no que concerne passar à leitura dos R&C é que “está mas é quieto que eu quero cromos/pokemons e selfies, e sintoooooo o clube!” Quem não procura informação e não tem consistência na memória histórica, não sente nada excepto auto-deslumbramento, o qual exterioriza descontroladamente em paredes nas redes sociais com declarações tão espampanantes quão vazias, e imagens típicas de quem frequenta festas de pessoas que mal conhece e não pretende conhecer na sua complexidade – somente “ama intensamente nesse momento, pelo momento.” Forçosamente, tenho de dar razão a Frederico, pois é um Novo Sporting: começa com uma propaganda infernal copiada das práticas na Luz, passa pelo domínio avassalador de Jorge Mendes na politica e rendimentos da SAD – alguém que os sócios e adeptos juraram combater, mentindo – e termina com clientes aparvalhados.
Como quero concluir num tom mais leve, pois faço isto por gosto e tenho de me divertir um pouco no processo, entre o regresso de João Paiva dos Santos aliado aos neo-Sportinguistas que esqueceram – especialidade da casa – a sua cooperação e coordenação com Pedro Guerra nos emails bem como as suas investidas com Paulo Pereira Cristóvão, a loucura do ex-agente do BES Filipe Soares Franco (já abordado aqui que baste), e Maria João Avillez, optei por esta última personagem por ser substancialmente mais cativante. Ela sempre me pareceu uma tia-avó fina, com ar de quem guarda meia-dúzia de bolachas vulgares como um tesouro, num frasco de vidro da Vista Alegre (empresa essa integrada pelo antigo especialista em ilegalidades estatutárias, Miguel Poiares Maduro, falecido na função após Junho de 2018 com “missão cumprida”), escondido numa prateleira inacessível, e isso sempre me despertou uma curiosidade perturbante. Politicamente, discordo quase sempre do script de Avillez há imensos anos, mas prefiro realçar a potencial avaricia em bolachas e as migalhas que propositadamente espalha pelo caminho.
Sentiria vergonha e má disposição em ver a promoção de uma imagem fantasiosa sobre mim, mas aparentemente existe quem tenha estômago e um carácter suficientemente mal formado para degustar isso. A Sra. Avillez procedeu no Expresso a uma “entrevista” embaraçosa e que não deve ter lugar numa imprensa saudável, preferencialmente com doses reduzidas de hidratos de carbono, onde a cumplicidade que tenta disfarçar é desmascarada em cada frase pelo excesso de açúcar branco granulado.
Como alguém genuinamente humilde, Frederico teria respondido ao imbecil maniqueísmo da prosa e à subversão da realidade – logo ele que ascendeu num golpe de proporções épicas e passou de fisiatra a presidente com o guião conduzido por Rogério Alves – com um “não é nada disso, pelo amor de Deus, sou apenas uma pessoa que se esforça pelos objectivos e trabalha“. Não, ele absorve cada elogio, cada insinuação, dá-lhes sequência e reforço, como é seu hábito vincado. Frederico dar-se-ia muito mal em diversos países, onde o auto-elogio implícito ou explícito é olhado com profundo desprezo e rejeição. Veja-se de seguida o estarrecedor início da prosa que envergonharia qualquer pessoa com um mínimo de senso comum:
E.L. James, autora da saga 50 Shades of Gray, encontrou a sua rival nos desvarios juvenis. O êxtase foi tão grande que poderia perfeitamente ser um parágrafo de uma novela erótica. A continuação teve de ser censurada para não ferir sensibilidades neste espaço de bons costumes.
Antes das questões colocadas, que mais pareciam contemplações ao espelho do entrevistado, a Sra. Avillez espalhou as suas migalhas de bolacha por todo o lado, explicando que nunca falara com ele e que ficou surpreendida quando ele a contactou, corando instantaneamente como resultado da chama que se acendeu na sua lareira. Esteve à beira de ter uma trombose à custa de um (exímio) tratador de lesões na tibiotársica direita. Pelo caminho, ficámos a conhecer as “batalhas de vida e morte” que resultaram em várias cicatrizes visíveis ao homem que, com uma antena de rádio, furou o apêndice de Osama Bin Laden em Kandahar, após semanas antes se ter preparado para a intensidade das batalhas com o visionamento de jogos do final do campeonato nacional, em Kabul via RTP Internacional (é assim a guerra). Tal preparação foi reconhecida num post enviado do Afeganistão no blog Centúria Leonina a 2/7/2008, sendo ele carinhosamente tratado por “Badinha” pelos amigos:
“Consegui seguir a recta final do campeonato pela RTPI enquanto estive em Kabul e já em kandahar consegui ouvir o relato pelo rádio da final da taça…é verdade!…sabem que uma das preocupações que tive antes de partir para o Afeganistão foi de arranjar um rádio que conseguisse apanhar todas as bandas possíveis (FM, MW e SW) pois caso viesse a estar isolado e sem comunicações sempre tentaria ouvir o relato (…) “
Nos escritos de Avillez, foi um lapso: esse plano de contingência contemplava a finalidade de um pedido de socorro, pois isolado em combates de vida ou morte (para Avillez é “vida e morte“, pois um pouco do sobrevivente Frederico morreu com a bateria do aparelho), a última coisa que uma pessoa com um par de neurónios funcionais pensaria seria em sintonizar um jogo de bola; fica por isso a emenda ao Frederico passado, desta vez com Avillez a assumir a narrativa de Charles Dickens.
Avillez não o conhecia, mas com um único olhar teceu elogios que alguém tão experiente na vida apenas poderia endereçar caso tivesse lido o carácter dele numa chávena de chá, com folhas cultivadas pelo próprio Frederico. Chá de papoilas afegãs que, além de ela ler com mestria etérea, serve com elaborada cerimónia às várias figuras de estimação do seu espectro político – que tão solenemente sempre gostou de promover e agradar ao longo da carreira. Não obstante, como é habitual, as parcas pepitas de chocolate de leite presentes nas bolachas eram afinal pepitas de trufa.
Maria João Avillez fez parte, como fundadora, do grupo conservador denominado como Movimento 5.7, onde coabita como fundador o irmão de Frederico Varandas, João Pedro “dar pérolas aos porcos” Varandas de seu nome.
Conclusão da bela história, se ela vos oferecer bolachas, digam educadamente que não. Caso não tenham carácter para recusar instintivamente elogios tão embaraçosos quão fantasiosos, não custa nada fingir algum constrangimento – é algo básico da boa formação.
Até à próxima.
Nota um: o vice-almirante Gouveia e Melo, se tivesse uma visão social suficientemente alargada, não restringida a olhos militares e de conhecidos, não estaria presente no Núcleo de Braga no próximo dia 17 de Outubro. Seria o seu dever manter-se o mais afastado possível de figuras ligadas ao futebol, mostrando que conhece os inúmeros casos e cumplicidades no opaco meio, em lugar de servir como mero cartaz de promoção e elemento de reforço da imagem de um dirigente. Não existem excepções, seja Benfica (muito bem criticado por práticas similares, encabeçadas por Luís Filipe Vieira), Sporting ou Porto. Uma opção muito infeliz que, méritos logísticos à parte e pelo papel desempenhado na pandemia, só mostrará que é igual a outros tantos.
Nota dois: no meu último texto o nome “Dna. Maximiana” não tinha nada a ver com o nome do autor das gravações enviadas à CS em Alcochete, algo que poderá ter confundido quem não esteve a par do processo porque sucede que existia um jogador chamado Max. Foi somente o facto de estar a visualizar mentalmente a personagem de Herman José, da mesma forma que pensei em Bruno Nogueira ao referir Manuela Ferreira Leite (o link no nome redirecciona para uma imitação dele). Nos bullet points anteriores nesse texto, reduzo a umas seis pessoas, todas apenas e só membros do staff, a autoria das fotografias e gravações enviadas. Por exclusão de partes e bastando um pouco de atenção, só resta na verdade uma hipótese, sendo essa a resposta certa e confirmada. Sabida por quase todos os presentes em tribunal, só é segredo para quem nunca quis saber quem esteve por trás da inflamação da ocorrência.
Mais um excelente texto elucidativo do Sporting atual… Votar CONTRA é a solução!!!
Já agora quem vai conferir a contagem dos votos ???