RUGIDO VERDE

Vítor Manuel Gonçalves

Nasceu a 25 de Fevereiro de 1944 na Rua Gil Vicente, Alto de Santo Amaro, Lisboa

Signo: Peixes

Do mesmo signo: Elizabeth Taylor, Jonn Steinbeck, Harry Belafonte e Tony Amstrong-Jones.

O que dizem os astros: A última metade de 1967 será importante na vida de V. M. GONÇALVES, que se libertará de dificuldades surgidas no ano passado. Lutar pela carreira escolhida, com optimismo e tenacidade. Melhoria de situação material. Incitamentos, ideias novas, colaboradores interessantes. Os conhecimentos adquiridos nos últimos 12 meses podem influenciar decisivamente o futuro.

Cuidar, com a maior atenção, de assuntos relacionados com a vida privada e sentimental. Necessidade de companhia e compreensão. Viagens. Saúde.

Consolidação. Não descuidar exercícios físicos e, acima de tudo, manter serenidade).

Começou a prática do futebol com a «minina di trapo», no Alto de Santo Amaro, acima de Alcântara. Travou relações com a bola a valer no GIL VICENTE ATLÉTICO CLUBE. A seguir, BOCAGE ATLÉTICO CLUBE e CLUBE FUTEBOL DE SANTA CATARINA, LINDA-A-PASTORA e SPORTING.

Prefere os lugares de interior esquerdo ou médio. Gostaria de ser internacional, mas não está impaciente. Sabe que a conquista é difícil. Mas pensa que pode lá chegar.

Casou no dia 8 de Julho de 1967. Há oito dias.

Jogadores que mais admira no Sporting: Hilário e João Morais.

In “O século Ilustrado”

Vítor Gonçalves a merecer destaque, na revista “O século ilustrado”.

Tinha chegado a Alvalade na época anterior, numa altura em que o Sporting ainda procurava um substituto para o Capitão Fernando Mendes, que se tinha lesionado gravemente na importantíssima vitória na Checoslováquia por 1-0, que nos permitiu estar presente no Mundial de 1966.

Graças à sua raça verdadeiramente leonina, Gonçalves que tinha sido contratado ao Atlético, na altura na II Divisão nacional, conseguiu conquistar o seu lugar na equipa.

Habituado desde muito cedo a ultrapassar grandes obstáculos – O pequeno Vítor só começou a andar com 5 anos de idade devido a uma doença óssea rara, mas já nessa altura dava mostras do seu caráter de lutador infatigável e depressa se tornou num rapaz tão ou mais despachado do que os outros da sua idade – Gonçalves “pegou de estaca” no onze, e permaneceu titular nas épocas que se seguiram.

Era um recuperador de bolas infatigável, mas também sabia desdobrar-se para o ataque com o seu futebol rápido e vertical, ás vezes até frenético.

No total, durante a sua estadia no clube, participou em 183 jogos oficiais onde apontou 18 golos. Foi Campeão Nacional em 1969/70 e venceu uma Taça de Portugal na época 1970/71. Chegou à selecção A, que representou por 2 vezes na época 1969/70.