O Cavalleri, os seus pernis e o Judo do Sporting
Alexandre Cavalleri, dono da empresa Iguarivarius que patrocina o judo do Sporting Clube de Portugal, e que tirou o tapete aos judocas do clube no decorrer de uma época (só porque não “gostava” do presidente), fez parte da Comissão de Gestão de Torres Pereira.
Ganhou essa nomeação pelo favor que fez na tomada de posição contra Bruno de Carvalho, sendo o primeiro, e ÚNICO, patrocinador que retirou o apoio ao clube ou a uma modalidade.
Deu como razão mor a invasão a Alcochete, justificando que não queria a empresa Iguarivarius ligada a uma imagem de violência.
Como se Alcochete, o Futebol e a SAD tivessem alguma coisa a ver com as modalidades, e com o Judo em particular.
Com esta tomada de posição, mostrou uma enorme falta de respeito para com todos os judocas, treinadores, sócios, clube e, sem esquecer, com o próprio desporto – que usa para obter proveitos económicos.
Mas a verdadeira razão para ter mostrado a intenção de retirar o patrocínio não era essa. Eram outros interesses pessoais, segundo fonte anónima. Parece que pretendia há já algum tempo melhorar as condições do contrato de patrocínio com o clube, mas não aconteceu… Provavelmente as condições acordadas não lhe eram muito proveitosas, e não lhe permitiam ter à mesa o pernil que tanto gostava.
Pouco tempo depois, no início de agosto de 2018, demite-se da Comissão de Gestão liderada por Torres Pereira.
https://www.cmjornal.pt/desporto/detalhe/demissao-na-comissao-de-gestao-do-sporting
Para, no mesmo dia, se conhecer que fazia então parte da equipa de José Maria Ricciardi na candidatura às futuras eleições no clube.
Alexandre Cavalleri, da família de duas boas judocas portuguesas, não era, e não é, um croquete. Mas vende boa carne para croquetes.
Então que fazia ele na lista de Ricciardi?
Este empresário, antigo jogador de Rugby e que começou a vida como porteiro (isso agora não interessa nada…) foi subindo nos negócios à custa de “connections”, mas também de algum trabalho.
Entrou em negócios obscuros, através dessas tais “connections”. Como o já famoso negócio de venda de pernil para a Venezuela, quando a empresa dele era gerida por Mário Lino, ex-ministro do tempo de José Sócrates.
Mas qual era o verdadeiro interesse de Alexandre Cavalleri no SCP?
Disse-me a mesma fonte anónima que Alexandre Cavalleri queria comandar a área das modalidades do clube, mais propriamente meter a mão na gestão de compras a fornecedores. Era o seu objetivo.
Pretendia fazer crescer a sua teia, as suas influências, e ganhar algo com isso. Vendas de equipamento a atletas, artigos para a Loja Verde, exclusividades de produtos, acordos pessoais com outros fornecedores, e muito, muito mais. Enfim… com alguma promiscuidade e conflito de interesses.
E porque é que não foi incluído na lista de Varandas, depois do favor que fez em pleno pós-Alcochete?
Porque o lugar estava ocupado. Não houve espaço para incluir Cavalleri. Ele não conhecia bem João Pedro Varandas e Rogério Alves, nem mesmo Frederico. E isso veio a ser crucial na sua não inclusão.
Sendo mais um dos que acreditavam que as futuras eleições iriam ser um ato democrático, resolve juntar-se a Ricciardi. Não porque achava que essa lista poderia ganhar, mas apenas porque era a única candidatura com quem conseguiu que as suas “connections” funcionassem.
Tal como descrito no documentário de ficção “No Epicentro da Golpada” (aos 15m:17s), alguns indivíduos das comissões nomeadas não sabiam da missa a metade. Eram naïfs ao ponto de desconhecerem todo o processo de golpada que estava a ser levada a cabo. Desconheciam que eram meros peões nas mãos de golpistas. Cavalleri era um desses “inocentes”.
Hoje em dia, desconheço se o contrato de patrocínio com o SCP sofreu alterações ou melhorias…. mas, pelo menos, o senhor Cavalleri anda calado. Provavelmente alguém anda a comer croquetes de boa carne.
Porventura Cavalleri anda satisfeito com a vida e com os seus pernis.
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O SCP está cheio e rodeado de merda desta. É impressionante a quantidade de proxenetas a esmifrarem a pobre meretriz SCP