RUGIDO VERDE

Levantar e levantar de novo, até que os cordeiros se tornem Leões!

Quinta-feira, Abril 25, 2024

A Rataria do Campo Grande

São tempos de fauna diversa.
Ele é o Crocodilo do Douro. Ele é o Crocodilo-Lontra. Ele é os animais do Seixal. Ele é a rataria do Campo Grande.

A rataria tem estado particularmente activa nos últimos tempos e nos mais diversos quadrantes da sua fauna. Os ratagões mais estabelecidos congeminam nas sombras lá do esgoto a venda dos poucos anéis que já restam; as ratazanas habituadas ao mofo dos papéis de pasquim juntam as letras que “defendem” as acções dos ratagões – aliás, é característica da própria hierarquia roedora e não só, que é bom que as ratazanas façam o que os ratagões mandam senão… consequências roedoras!
Mas, não satisfeitos com as ratices que fazem, ainda têm que recorrer aos serviçais musaranhos da beira da estrada que poluem as redes sociais com a sua desinformação e contra-informação. Com isto tudo, há uma instituição que fica cada vez mais ratada, metendo já um dó imenso a quem tem mais que 2 dedos de testa. Os buracos lá vão surgindo, seja nas vestes seja nas instalações, pois a acção da ninhada que se esconde nas sarjetas do Campo Grande sempre que o clima aperta é exponencial à sua presença – já diz a sabedoria popular que “onde aparece um rato, se escondem 20!”

E é precisamente esse efeito exponencial que muitos dos sócios sportinguistas ainda não querem/quiseram encarar. Esta conversa da venda da SAD, além de não ser nova, também está longe de ser inocente. O timing é irresistível. A medida que os danos financeiros se acumulam, uns pela calada outros nem tanto, aproxima-se o provável momento de crise económica que a situação pandémica terá gerado. E diz novamente a sabedoria popular que “é nas grandes crises que se fazem os grandes negócios”.

Já se sabe que os grandes negócios nestas conjunturas são quase sempre na perspectiva dos compradores, que aproveitam os momentos de aperto económico e o estrangulamento financeiro provocado pelas crises para adquirirem activos ao preço da uva mijona, numa tentativa desesperada por parte de quem tem contas para pagar de fazerem face às obrigações.

As políticas da ninhada de ratos que abunda no Sporting Clube de Campo Grande (versão RATOS 2.0) são todas no sentido de deixar a situação cada vez mais insustentável, de forma a que quando a situação ultrapassar definitivamente o ponto de não retorno possam alegar a conversa do costume e da inevitabilidade. Ah! E a herança pesada! Nunca esquecer a herança pesada – e, convenhamos, 515 milhões de euros devem pesar alguma coisa.

Em suma, a rataria faz o que nasceu para fazer: ratar e infestar todos os ambientes poluídos e cheios de lixo que encontram. E no Campo Grande encontraram o seu local de eleição já há mais de 30 anos, não descansando enquanto não transformarem o Campo Grande em Mato Grande. Mais, associada à presença de ratos está sempre o natural aparecimento de predadores, alguns deles rastejantes e pejados de veneno. E algumas galinhas rapinas que também os adoram comer ao pequeno-almoço, almoço, lanche, jantar e ceia.

Um último mal é a leptospirose.
Segundo o SNS, a leptospirose é uma doença causada por um microorganismo designado leptospira, presente vulgarmente na urina dos ratos e de outros animais. E visto que no Campo Grande há tamanha concentração de rataria, existe um risco enorme de algum incauto sócio com alma de leão e bem intencionado ter que mexer em papéis contaminados…

Este artigo foi escrito por Valentino de Carvalho

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Comments

  1. José Ribeiro de Almeida

    Necessidade urgente de uma “desinfestação” antes que a “praga” se alastre de forma irreversível.

    1. Carlos Carinhas

      É difícil num País governado pela corrupção