RUGIDO VERDE

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Terça-feira, Abril 23, 2024

A Paixão de JJ

One of the painful things about our time is that those who feel certainty are stupid, and those with any imagination and understanding are filled with doubt and indecision

Bertrand Russell

O título é uma alusão ao filme “A Paixão de Cristo” e ficará claro o porquê.

Este artigo vai incidir sobre 5 pontos, sendo fundamentalmente diferente dos anteriores por antecipar o testemunho em julgamento, mas a pertinência  assim o exige.

  1. As alegadas agressões (principal foco);
  2. Hora do treino;
  3. CCTV e outras imagens;
  4. Aeroporto da Madeira e reunião a 14 de Maio;
  5. Questões extra que deveriam ser colocadas;

1. As Alegadas Agressões 

Por vezes não basta fazer um apanhado rápido de todas as versões que são atiradas – fizera-o noutros artigos, nomeadamente em relação ao super garrafão, à bolsa mutante/gelado voador ou ao cinto metralhadora que toca sempre em mais alguém ou na pessoa errada – frente a todas as certezas generalistas que são reafirmadas num qualquer estúdio ou jornal como factos. 

Fiquei um bocado surpreendido ao ver um jornalista desportivo, que não conhecia de cara (não o vou nomear, a intenção não é essa), com aspecto de CSI experiente, dizer que “não há dúvidas de que JJ foi agredido.” Primeiro, ri-me espontaneamente, mas depois fiquei sério. Posteriormente, ouvi um pivot falar em “esbofeteamento.” Aí, fiquei perplexo. Foi toda uma novidade numa lista cuja extensão irei abordar.

Na minha profunda ignorância e mediocridade, apenas me guio pelo mesmo que um burro, o que na ausência de uma cenoura à minha frente é o seguinte: um, pelas imagens CCTV e pelas posteriores; dois, pelas contradições (dos próprios, de terceiros), mentiras detectáveis e omissões; três, por quem tem mais credibilidade como indivíduo, consistência nos depoimentos, e no mesmo cenário vê igual ou diferente (absolutamente nada até), após tamanho circo que já incluiu tochas evadidas heroicamente, esfaqueamentos, amnésias espectaculares, ferros, facas e bastões, omissões de segurança com autor que agora ninguém quer ver, visões de 360 graus, e um número histórico de inconsistências num evento curtíssimo.

Deixo uma lista, não exaustiva, das agressões vistas pelas variadas fontes a Jorge Jesus. É uma matéria limitada, objectiva, simples que, no entanto, resulta na monstruosidade condensada abaixo. Começo, por isso, com um resumo para terem a noção do circo que se quer ter como sério e as certezas que vos são transmitidas e com base em quê. 

Espaços referidos de agressão a JJ: campos de treino (momento inicial), entrada de balneário, saída das portas de vidro, exterior (após saída). Ou seja, agredido em todos os espaços em que esteve no evento. 

Tipos de agressão: cabeçadas; cinto na cara, cinto no corpo, e cinto nas costas; socos na cara, no nariz, no peito, e nas costas; paus e ferros nas costas e peito; pontapés por um ou mais elementos, nas costas, em todo o corpo, no chão, e em movimento; queda ao chão sozinho por golpes, escorregou sozinho e caiu juntamente com outro. Ou seja, apenas os pés ficaram de fora e não foi agredido em voo. 

Marcas avistadas: sangue na mão, na boca no nariz e em lado nenhum; olho negro, cara amassada, “marcazinha”, vermelhão no rosto, e nada. 

Um raio X mostraria as fracturas da barbárie no ponto acima sem necessidade de se despir, visto que as imagens normais falharam em mostrar seja o que for. 

Vamos às fontes. 

As primeiras informações de agressões a JJ.

Tribuna Expresso, 15-5-2018 (várias fontes de Alcochete): Uma cabeçada e uma cinturada.  Ainda, Dost foi agredido enquanto tentava socorrer JJ (versão assassinada, sem qualquer avistamento conjunto, apesar da dose ter sido repetida por JJ em depoimento à GNR).

Nessa noite no Montijo: “olho negro” nas notícias (não se vislumbra nada excepto traços naturais e sombra, dias depois, igual). 

Maisfutebol/TVI (16/5/2018): primeiro a ser agredido, nos campos de treino, por murro e cabeçada.

Cmtv (Octávio Machado, amigo próximo, 17/5/2018): cinto nas costas à entrada do balneário, pontapé nas costas e soco no nariz.

Despacho de indiciação do Ministério Público: dos primeiros a ser agredido, juntamente com Rolin Duarte (não foi) e Cintrão (não foi), nos campos de treino.

Depoimento à GNR do próprio JJ (acesso do Observador ao depoimento, 17-5-2018): Enquanto voltava ao campo, agredido por um elemento apenas que usou um cinto contra a sua face. Correu atrás dele, caíram os dois e foi pontapeado por outro. 

A 12/2019, numa entrevista, negou o que descrevera no depoimento. “Claro que não levei com um cinto na cara, foi no corpo a agressão.”

Impala e Expresso (18/5/2018): cinto na cara, pontapeado por todo o corpo.

Nuno Torres (18/5/2018): Diz que viu sangue na boca/lábio durante a conversa entre ele e Fernando Mendes e outros (após a saída). Não corroborada por diversas pessoas.

Extracto dos depoimentos de 19 jogadores e equipa técnica Tribuna Expresso ( 23/5/2018): nenhuma referência, excepto uma de Laranjeira, cujo soco à saída afirmou em tribunal poder ter sido só impressão (CCTV confirma apenas isso). 

Havendo seguramente mais, vamos passar a mais de um ano depois, julgamento (11,12/2019). 

Vasco Fernandes (sec. técnico): mão cheia de sangue e nariz ensanguentado à conversa com Fernando Mendes (não o viu até aí, nem no balneário).

Paulo Cintrão (comunicação): não refere qualquer agressão e não vê  qualquer sinal em JJ, à conversa com Fernando Mendes.

Ricardo Gonçalves (chefe de segurança): no jardim, durante a fuga, um murro na cara (outros elementos do staff saíram antes dele pelas portas nada viram, enquanto ele tirava o telemóvel do bolso só no fim).

Laranjeira (scouting): pareceu-lhe ver, sem certeza, uma agressão na saída das portas de vidro (não confirmada via CCTV, onde apenas fica engarrafado e não mais apanha a pessoa a quem aponta). Só descreveu isso, nem chicote pelo caminho, nem queda, nem marca nem sangue. A conversa entre JJ e Fernando Mendes descreveu como “calma”.

M. Quaresma (adjunto): Agredido no corredor com (“acha ele”) paus ou ferros nas costas e no peito, escorregou e caiu, continuou a ser agredido pelas costas na perseguição (ao estilo da escravatura em tempos antigos, pena as imagens não corroborarem, pois daria um filme excelente).

Raul José (adjunto): “abrunho”, foi atrás (saída) e ainda levou mais dois “abrunhos.”

Nelson (treinador guarda redes): Não viu nada, reparou numa “marcazinha.”

Manuel Fernandes, Max, Wendel, Mathieu, Ristovski, Bruno Fernandes, Battaglia, Acuña, Virgílio Abreu (médico), Gonçalo Álvaro (fisioterapeuta), Ludovico (fisioterapeuta), Coates: sem descrição de qualquer agressão.

Podence: levou socos, cabeçadas e foi ao chão. Mas não viu, só viu as lesões (que são invisíveis a outros). Cara “amassada.” O mesmo se aplicou a Palhinha.

André Medina (GNR): não se recorda de ver ninguém com marcas ou magoado.

João de Matos e Fábio Castro (GNR): vermelhão na face/edema. (invisível em imagens) .

Quando existe tanta invenção de fontes envolvidas, incluindo o próprio, é muito, muito provável nada ter ocorrido, excepto talvez um tropeção e ser meramente (mais) um conto. Agora, poderá contar outro mais consensualizado, pescando uma coisa aqui e outra ali entre os indefectíveis dele por uma questão de orgulho; mas estará sempre em contradição, com ele próprio e com muitos outros.

Como dissera anteriormente, não é por alguém ter mencionadas 100, 500 agressões que passa a ter como facto ter sofrido uma sequer, bem pelo contrário, pois aliado aos restantes elementos (imagens, depoimentos, omissões, cábulas e concertação) demonstra apenas capacidade massiva de embuste e uma falta de escrutínio gritante.

Existiu uma estratégia de vitimização enorme que levou a uma hiperbolização sem precedente, narrações fantasiosas e notícias falsas, fruto do aproveitamento e exploração do evento e que qualquer pessoa atenta identifica. Dizer o contrário e afirmar qualquer certeza, após todos os disparates só neste apanhado de uma pessoa, exige prova: fotografia datada com marca(s) visível, relatório médico, ou algo palpável que não seja uma montanha de ficção barata. No entanto, tal ainda se verifica e aí entra-se puramente no campo da fé, uma profundamente frágil e perniciosa, com tiques de Santa Inquisição.

Não gosto nada de contos que adulterem a realidade com proveito, porque para isso inventa-se um conto original na totalidade e que seja tão nobre quanto benigno.

Vamos prosseguir. 

2.Hora do Treino

A versão “vingança” de JJ já caiu por terra, como já fora discutido em artigos anteriores. Segundo testemunhos, foi ele a marcar a mítica hora do treino, inclusive com os adjuntos dele – que referiu como pessoas que podiam atestar que Bruno de Carvalho tinha mentido em tribunal, numa entrevista a 12/2018 – a irem para um meio termo: foi Bruno de Carvalho que “sugeriu”, mas foi JJ a marcar a hora.

Na noite anterior, foi visto a sair do hotel após reunião tardia com o advogado, o que ainda reforça a tese de querer adiar, pois desconhecia se daria treino sequer no dia seguinte. Vasco Fernandes, secretário técnico, pessoa que informou os jogadores da hora, colocou uma pedra final sobre o assunto, além de revelar que foi em pleno voo Madeira-Lisboa que JJ decidiu que o treino seria na academia e não no Jamor, bem como JJ estava sempre a mudar de ideias, e como o processo de marcação foi o “habitual” quando questionado, ainda:

Como ninguém disse que não estava com ele, ele (Bruno de Carvalho) diz “Vemo-nos lá amanhã às… ‘ e olha para mim. E eu digo ‘O treinador disse-me que é às 16 horas’. O treinador ligou-me, depois da reunião com a administração, a pedir para avisar os jogadores que o treino no dia seguinte seria às 16 horas.” 

Vasco Fernandes (secretário técnico)

Uma questão que nunca teve importância, salvo por uma narrativa de emboscada sem qualquer prova, enferma e cinematográfica, repleta de contra-informação e ênfase absurda, sendo que a hora tinha sido divulgada na CS (SIC) e, em paralelo, está também presente nos whatsapp a outra fonte a um dos elementos que se deslocou à academia. 

3. CCTV e Outras Imagens

A descrição das acções de Jesus na vídeo-vigilância é diferente do que descreveu numa entrevista em 7/2018, bem como do depoimento à GNR nessa noite.

Esteve em diálogo relativamente tranquilo, apontando na direcção das portas de vidro e, inclusivamente, encaminhando um “invasor” posterior que parecia mais exaltado. Ao contrário de uma truncagem de imagens feita nessa entrevista, que é facilmente identificável pela transição de imagem, JJ não entrou logo depois do grupo aceder.

Apressou-se a entrar apenas mais tarde, possivelmente pelo disparar perto do fim do alarme de incêndio devido ao fumo de uma tocha, num evento inferior a 4 minutos (estima-se entre 2 a 3 minutos via gravações internas, confirmado por advogados, apesar de tudo ter sido feito mediaticamente para parecer meia-hora) desde a entrada dos “invasores” pelas portas de vidro. A prova disto encontra-se no próprio depoimento à GNR: “não assistiu a nenhuma agressão.”

Se tivesse ouvido no exterior sobre “vontade em agredir”, como dissera, nunca teria tido esse diálogo nem estaria tranquilo, muito menos encaminharia nessa direcção. Segundo ele em depoimento, foi isso que o fez correr para lá, mas tal é desmentido pelas imagens, como referido, salvo que tenha sido um fantasma a soprar-lhe essa info ou possua uma audição que atravessa paredes e ignora distância.

Disse também em depoimento, que estava no chão quando reconheceu Fernando Mendes e que fez um apelo “ajuda-me Fernando (…)”. Esta versão, entretanto morreu, pois outros elementos como o próprio duvidoso Ricardo Gonçalves (o único deste trio que refere uma agressão), Laranjeira ou Cintrão, que estavam no enfiamento exterior, não descreveram qualquer queda, muito menos um apelo desde o chão.

Referiu, igualmente, cintos e bastões. Sabemos agora só ter havido um indivíduo com cinto. 

Adicionalmente, nesse depoimento, mentiu também sobre o cinto na cara, versão que pessoalmente desmentiu em entrevista, após as imagens não exibirem nada no rosto apesar da tentativa mediática: “Claro que não levei com um cinto na cara, foi no corpo a agressão.”

Conferência de imprensa a 20/5/2018

Na entrevista de 7/2018, acrescentou frases como “Vamos-vos matar”. Mais uma vez, não pode ter ouvido por só entrar perto do fim, mas poderá ser mais um fenómeno colectivo. Isto a propósito de algo que praticamente não existia nos depoimentos à GNR iniciais, passar a constar do testemunho de quase todos, inclusive de quem não domina a língua, numa táctica concertada para agravar o cenário ao máximo e fugir do relevante via parangonas.

Na entrevista de 12/2018, além de mentir sobre a hora numa espécie de “vingança” e já ter sido desmentido, atirou o seguinte: “Fui agredido outra vez e estava lá muita gente, incluindo jogadores que viram. Petrovic viu e William também viu essa agressão.” Nenhum desses jogadores referiu tal coisa nos depoimentos iniciais à GNR. Aliás, nenhum outro referiu nada posteriormente em tribunal até agora, tirando Podence que, após descrever, lá admitiu afinal não ter visto.

Classificara em entrevista o evento como um cenário de guerra no Médio Oriente. Relembro que: 

  • JJ já teve uma pistola apontada à cabeça em Felgueiras; 
  • Acusado de agredir um jogador do Nacional em 2011 (dá-lhe um soco visível em imagens);
  • Acusado de agredir um agente policial em 2013;
  • Levou empurrão (que no tribunal tem sido “definido” como agressão no peito) de um jogador do próprio clube, Óscar Cardozo. 

Vi as imagens dezenas de vezes e não sei o que têm de especial, além de entre o vídeo 1 e o 2 (menos conhecido), ainda ficar tudo mais desarrumado, bastando comparar frames. Uma coisa é a narração fantasiosa e massacrante em sistemática repetição mediática, como a amostra no resumo inicial, outra bem diferente são as imagens. 

No caso de manter a opinião de alguém que reconheceu “não ter visto agressões”, fica então a recomendação para que impeça jogadores, sem “invasores” (como na desarrumação adicional que os jogadores fizeram sozinhos e brincadeiras com a tocha no chão), de fazerem o que fazem sempre: deixar calçado por todo o lado, calças de treino, meias, papéis e ainda mais garrafas no chão. O staff de limpeza agradecerá centenas de vezes por ano. Deve também evitar as deslocações do Barcelona, apesar de certamente configurar nas ambições. 

Balneário do Barcelona após visita ao Slavia de Praga

4. Aeroporto da Madeira e Reunião de 14 de Maio

Jorge Jesus é visto junto a Fernando Mendes, encostado a ele, com Gonçalves em frente e William à sua direita, a ouvir: “vemo-nos em Alcochete.” (audível até na gravação)  

Sobre a reunião, além da questão encerrada da hora, convém recordar que Jesus não perdoou saber que iria ser despedido, diante da equipa técnica que liderava. Prevê-se que diga cobras e lagartos e faça insinuações.

Nesta altura, e com as notáveis excepções de um par de elementos que tentaram denegrir (os ComCorpus Clinic Virgílio Abreu e Gonçalo Álvaro, que ouviram coisas que mais ninguém ouviu na sala e sempre caluniosas para fazer parangonas), não mais importa. Já existem depoimentos suficientes de presentes em todas as reuniões – equipa técnica, staff e jogadores – e estavam ainda presentes outros membros da administração da SAD. Pois, ao contrário do que já se tentou fazer passar, eram reuniões convocadas pela mesma. 

“Aconteça o que acontecer,” esta vertente da estória encontra-se clarificada e fechada. Não fez qualquer sentido, excepto pela condução direccionada e obsessiva da acusação, socorrendo-se de qualquer palavra, e que redundou em mera ficção que deveria envergonhar o MP (Cândida Vilar), bem como o Juiz de Instrução (Carlos Delca). Somado a como Vasco Santos (Director de Operações) destruiu a narrativa tresloucada da reunião em Abril na casinha, uma que não fora secreta, mas que se tentou reinventar mediaticamente à força, sentir vergonha será pouco sem remorsos, uma capacidade que duvido que tenham. 

5. Questões Extra que deveriam ser colocadas a JJ  

– No ano de 2017 foi intensamente atacado aquando das eleições. Desde o custo salarial, a feitio. Confirma que a administração o defendeu contra todo esse ataque? 

– Qual a origem desse ataque mediático concertado que sofreu?

– Em que consiste o acordo celebrado em finais de Fevereiro com o rival, através de Rogério Alves, e o que lhe foi pedido em troca para a indemnização de 14M cair naquele momento?

– Porque acha que a imprensa, que o atacava sistematicamente com a administração a protegê-lo uma e outra vez, repentinamente passou apenas a tecer-lhe loas e elogios numa mudança de 180 graus?

– Quem elaborou o comunicado conjunto colocado numa rede social, a mais predominante entre jovens, em Abril de 2018, que criou uma rara guerra aberta entre jogadores e administração, e que desencadeou um ataque mediático ainda mais feroz à administração e elevou tudo a outro patamar? Foi João Pedro Varandas?

– Em caso de amnésia, o que fez Frederico Varandas antes da publicação do comunicado? Incitou ou não?

– Confrontado com os vídeos em slow motion do jogo, o que tem a dizer do golo facilitado no 1-0 do Marítimo por um central que se abaixa e o Guarda-Redes se movimenta tarde para um lance defensável?

– Vê ou não vê no 2-1 o Guarda-Redes a dar uma chapada na bola para a enfiar no fundo da própria baliza, num remate que tem controlado e foi básico?

– Quem deu o aval para um jogador limitado fisicamente (Piccini) entrar no 11 inicial? Porque  deixou um jogador visivelmente em dificuldades físicas em campo?

– Como acha que ficaram os adeptos ao verem esses lances ao vivo num jogo decisivo, somados a uma intensidade de jogo anormalmente baixa (segundo a CS)?

– Após jogos com os adeptos a aplaudirem a equipa e insultarem a presidência em voltas olímpicas, como se terão sentido ao verem o Guarda-Redes, que deu uma clara chapada na bola para fechar o jogo com uma derrota, virar-lhes as costas? Acicatou os ânimos ou não?

– Como explica noutras derrotas ficar de joelhos, mas numa que tira dezenas de milhões e trai os adeptos que assistem impotentes, permanece impávido e sereno sem manifestar a habitual revolta?

– Que garantia lhe deu o actual presidente a respeito de continuidade? Disse-lhe ou não que o CD iria cair e estava em marcha tudo nesse sentido, enquanto que o treinador permaneceria?

– Disse em entrevista que Frederico Varandas tinha “ascendente sobre os jogadores”. Sabe se alguém incitou os jogadores a rescindirem contrato, a não falarem com o então presidente ou não ouviu nada ao respeito?

– Sabe se Frederico Varandas, ainda na academia, andou a dizer que os invasores foram lá mandados por Bruno de Carvalho, ou não ouviu nada? E em fase posterior?

– Deu duas entrevistas exclusivas à CMTV em Julho e Dezembro de 2018 nas quais falou sobre o caso de Alcochete. Como se processou o convite e de quem partiu?

– Ricardo Gonçalves saiu com um telemóvel na mão na sua direcção (e do grupo), após a saída das portas de vidro. Percebeu a quem estava a ligar? Sendo que ele não perseguiu o grupo, o que o viu fazer após essa chamada?

– Por último, porque não informou o pelourinho da administração na segurança de decisões unilaterais, como remover a necessidade de cartão magnético de uma das portas, tal como referido por Vasco Santos (Director de Operações e Segurança? 

Nota final

Deixo um último pedido a JJ. Já se vingou x100 por ter sido despedido. Que diga apenas a verdade, sem mais sentimentos de revanchismo e vingança. 

Desejos de um ano de 2020 repleto de felicidade a todos.

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Comments

  1. Green Marquis

    Não, o jj é dos que não perdoa.
    Aliás, por mim ele podia bater a bota que não viria nenhum mal ao mundo.