RUGIDO VERDE

Levantar e levantar de novo, até que os cordeiros se tornem Leões!

Sábado, Abril 20, 2024

Como o Leão enfrentou (ou não) o Polvo

Prometo que hoje não vou bater no indivíduo que não se senta na cadeira do Pavilhão João Rocha, porque não quer enfrentar a ira dos adeptos e que só gosta dos mimados do futebol. Pronto, afinal já bati um bocadinho, mas já está, já está, calhou.

Vou apontar baterias ao rival da 2ª Circular, que era o que o presidente do Sporting devia fazer mas não faz (bati outra vez… paciência). Vou enumerar os momentos chave que causaram o agravamento do Estado Lampiânico, sempre na óptica do nosso clube.

Ponto chave 1 – Tudo começa quando o Sporting contrata Jorge Jesus ao slb no verão de 2015. Como é que Bruno de Carvalho ousou fazer isto? Estava a cortar as asas ao rival que tinha sido campeão com aquele treinador 3 vezes e chegado a duas finais da Liga Europa. Não podia acontecer. Em agosto, o Sporting vence a Supertaça ao mesmo slb. Mais à frente, vence 0-3 na Luz e em Novembro elimina-os da Taça de Portugal, em Alvalade, com 2-1 após o prolongamento. Estes 6 meses foram um filme de terror para o Benfiquistão. Alguma coisa tinha de ser feita.

Ponto chave 2 – A meio dos eventos do ponto 1, Bruno de Carvalho vai ao programa da TVI24, “Prolongamento”, e denuncia os vouchers que o slb oferecia aos árbitros nos jogos em casa, que continham refeições e visitas ao museu deles. Mas, alegadamente, os valores ultrapassavam o permitido pela Federação e isso podia ser visto como suborno. Mais um ataque ao porta-aviões.

Ponto chave 3 – O Sporting vai fazendo um campeonato soberbo e ninguém parece tirá-lo do primeiro lugar. Mas o polvo começa a funcionar. Arbitragens ridículas a favor do slb e prejudiciais ao Sporting começam a fazer-se ver com mais intensidade (também existiram na primeira volta) e o vento muda. O slb é levado ao colo pelos célebres padres até ao primeiro lugar e de lá não sai mais, com 20 jogos sem perder um único ponto desde dezembro, tendo o seu ponto alto numa vitória na Madeira com 10 jogadores, em que o Marítimo não quis passar do meio campo, mesmo em superioridade numérica. Se o Sporting, e logo com Jesus ao comando, conseguisse ser campeão, seria um tiro mortífero no polvo e o crescimento do nosso clube seria inevitável. E o caso dos e-mails estava aí a bater à porta…

Ponto chave 4 – A traição de Jesus. O Sporting das duas épocas seguintes foi uma sombra do que foi em 2015/2016 e ninguém conseguia entender porquê. Até que mais recentemente, o treinador do Flamengo admitiu que durante a segunda época no Sporting voltou a ter relacionamento com Vieira. Percebe-se, então, o porquê do rendimento dos jogadores ter descido tanto, pois a cabeça do treinador não estava cá.  

Ponto chave 5 – 2017/2018. E-toupeira, e-mails e outros processos contra o outro clube estão no auge. Todos os meses, a policia revista os escritórios da Luz. Ao mesmo tempo, o Sporting vence tudo o que tinha para vencer nas modalidades e podia chegar a um segundo lugar com acesso à Champions, se vencesse um dos dois últimos jogos. O Verão iria ser quente para o slb. Mas o que é que aconteceu? Os jogadores decidiram que não valia a pena esforçarem-se e não ganham nenhum dos dois últimos jogos. O treinador deita-se como se estivesse na praia e o resto já sabemos. Mais uma vez, o clube do regime esquiva-se de um tiro fatal nos seus esquemas menos próprios e o tema preferido de todas as televisões passa a ser Bruno de Carvalho.

Ponto chave 6 – Sporting não recorre da decisão do E-toupeira, abrindo assim a Caixa de Pandora da estupidez. Se o maior rival não quer saber disso, então quem quererá? O mesmo será dizer que condenou ao esquecimento um caso grave de corrupção. Pouco ou nada se voltou a falar deste caso até hoje.

Artigos relacionados

Comments

  1. Green Marquis

    As arbitragens do carnide comecam no dia em que o orelhas afirma “isto é uma pouca vergonha, o que andam a fazer ao carnide”…. isso foi após a derrota com o rio ave.
    Depois desse jogo nunca mais perderam pontos, excepto nos jogos grandes (irónico).

    Já agora os vouchers não tinham nada a ver com os limites da Federacão, mas sim da UEFA para jogos europeus. Eles safaram-se porque em Portugal não existiam limites, mas agora já existem.