António Zambujo e os pelintras, e uma música para quem se está nas tintas
Em novembro de 2018, a fazer um favor aos janotas que levaram a cabo uma golpada sem memória no Sporting Clube de Portugal, o músico António Zambujo, benfiquista doente que ficava nervoso em palco no dia dos jogos do seu SLB, usando da notoriedade que atingiu como músico e compositor, chama Bruno de Carvalho de pelintra. Acusa-o de fazer coisas más, e de fazer muita merda.
A realidade é que António Zambujo acertou em tudo.
Vamos então desmontar isto nas seguintes partes: 1. Pelintra; 2. Coisas más; 3. Muita merda.
Além disto, no final deste texto terminamos com a oferta de uma letra para uma futura musiquinha do nosso querido António Zambujo, para que ele não fique muito rabujo.
Parte 1. Pelintra:
Comecemos então pelo adjetivo “pelintra”, apresentando o seu significado: “Aquele que procura aparentar um estatuto mais elevado que o seu”. Confere. Bruno de Carvalho julgou que tinha um estatuto maior perante os sócios. Julgou que estes já estavam cientes do seu trabalho à frente do Sporting. Julgou que os sportinguistas eram mais inteligentes. Julgou que os sócios estariam com ele contra os janotas. Enganou-se. Não tinha esse estatuto.
A maioria dos sócios foi burra e fez de Bruno de Carvalho um pelintra.
Aproveito para indicar que o antónimo de pelintra é janota. O que realmente também faz todo o sentido pois, no dicionário do SCP, janota é croquette.
Parte 2. Coisas más:
Efetivamente, Bruno de Carvalho fez coisas más. Aliás, muito más.
Que o diga o maior rival de Lisboa, e o seu presidente Luís Filipe Vieira, quando ele foi à TVI24 desmascarar o processo dos vouchers, em outubro de 2015.
Para além deste caso, Bruno de Carvalho também foi muito contundente com muitos outros assuntos associados ao Benfica. Lutou pela verdade desportiva, foi pioneiro na batalha pela introdução do VAR em Portugal, alavancou as modalidades do SCP para grandes vitórias, entre outros.
Então fez coisas más? É claro que sim. O SLB, clube amado do António Zambujo, estava a ser prejudicado por todas estas coisas más que o malvado do Bruno de Carvalho fazia.
Parte 3. Muita merda:
Assumo que neste terceiro ponto tive alguma dificuldade para entender o malcriado António. Mas consegui.
Para isso temos de enquadrar que o António é um homem doente.
Sim, temos de olhar para o António Zambujo como uma pessoa doente pelo Benfica. Ele próprio o assumiu ao NIT, através de uma entrevista em 2016, dada onde? No museu Cosme Damião.
“Na terceira vez que visitou o museu, que fica junto do Estádio da Luz, em Lisboa, António Zambujo fez uma visita guiada à NiT pelo espaço, enquanto explicou a “doença mais ou menos grave” que é o seu amor pelo Benfica.” in NIT
Mais tarde, em 2017, o António Zambujo cantou ao vivo, na Gala Cosme Damião, onde foi apresentado como benfiquista ferrenho, uma música intitulada “Sempre Benfica”. A letra da música é um hino ao amor doentio que o Zambujo sentia. Coitado, já não sente.
Portanto, se formos analisar todas as coisas más que o Bruno de Carvalho fez contra o Benfiquistão, o regime criado pelos Órgãos Sociais do clube amado deste pobre cantor, é claro que fez muita merda, à luz deste doente António.
Confere.
Finalizado isto, depois de analisados os três pontos: 1. Pelintra; 2. Coisas más; 3. Muita merda; podemos dar como verdadeiras as declarações do doente António Zambujo.
Para terminar em beleza, e como prometido no início deste artigo, finalizamos com a oferta de uma letra para uma futura musiquinha do doente António.
Título: Sra da Luz
Letra: Greenfly
Sra da Luz rogai por mim
Também fui um pelintra que rezou na catedral
Ao largo da vida aproei na corrupção sem fim
Está o meu barco de sonhos quase a naufragar
Coisas más lançou o Bruno com confiança
Colhi muita merda no mar ruim…
Perdi o leme da esperança
Eu não sei remar assim
Sra da Luz rogai por mim
Letra inspirada no original de António Zambujo, “Sra da Nazaré”.
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Muito bom artigo. Este músico, no exercício da sua liberdade de expressão, descarrilou. Talvez levado por más influências, frustrado pelo rumo do seu próprio clube ou afogado por alguma comunicação social letal.