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Quinta-feira, Abril 25, 2024

A Origem – Os delírios pirotécnicos de Cândida Vilar

No entremeio das sessões do julgamento de Alcochete, convidamos os nossos leitores a conhecer um pouco da forma desengonçada como foi construída a acusação do Ministério Público (MP).

Sobre as tochas supostamente dirigidas a Rui Patrício, no dérbi Sporting – Benfica de Maio de 2018, relatou assim a investigação:

Para já, guardemos esta informação, “ao arremessarem tochas e petardos para a baliza”, vai dar jeito adiante.

Atentemos, também, à linha de raciocínio da senhora Procuradora. Segundo esta, havia um plano maquiavélico (falaremos sobre isso nos próximos capítulos) para intimidar e agredir jogadores.

Portanto, no entender da senhora magistrada, um grupo de adeptos comprou tochas com o propósito de ferir jogadores. Como se o lançamento de tochas e outros artefactos pirotécnicos não fosse uma constante nos estádios portugueses, europeus e mundiais. Vejamos mais algumas brilhantes conclusões:

Ora, resumindo: os adeptos pertencentes à Juventude Leonina pretendiam agredir jogadores, mais concretamente o Rui Patrício. Para tal, pediram, via líder do grupo, a “benção” de Bruno de Carvalho (conforme já dito, abordaremos este tema posteriormente). Até aqui, com uma grande dose de boa vontade, seria possível “comprar” esta teoria.

Mas, vamos lá analisar as imagens…

Se o objectivo do grupo fosse acertar no guarda-redes, não faria sentido lançar o material quando este estivesse junto da baliza? Então as tochas são arremessadas quando o jogador está na zona da marca de grande penalidade, ou seja, a 11 metros da baliza?

Recordam-se da informação que guardámos? “Ao arremessar tochas e petardos para a baliza”… Pois aí é que está, não só a esmagadora maioria das tochas foi arremessada para a baliza, como o guarda-redes não estava na…baliza.

E onde é que a senhora Procuradora buscou inspiração, para tamanha fantasia sensacionalista? Nas manchetes do Correio da Manhã? Nas reportagens da Tânia Laranjo? O Rui Patrício correu pelo campo? Para não ser atingido? Em que jogo?

Assistam ao vídeo abaixo e tirem as vossas conclusões.

Já agora, sobre este acontecimento tão aterrador e inaudito, o que pensará o actual capitão de equipa?

Para os mais curiosos, aproveitem e perguntem à Procuradora Cândida Vilar (e, já, agora, ao ex-ministro Rui Pereira) que jogadores quiseram os adeptos ferir neste jogo:

Fonte: SAPO

E se os castigos e multas foram todos cumpridos à risca…

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Comments

  1. Neca Pinto

    Essa acusação é um delírio completo!
    Pergunto-me sobre qual seria a substância psicotropica que a senhora procuradora terá tomado para inventar tudo isto.

  2. GreenMarquis

    Primeiro, quero dizer que o que a JL fez é condenável. Durante o jogo isso não se faz.
    Mas é claro que o rato não esteve em perigo, nem sequer “correu”….
    Foi um caso habitual de mau comportamento das claques.

  3. Francisco armando

    Pois, mas o problema, é que na 1ª imagem a seguir ao vídeo, vê-se uma tocha a cair relativamente perto dele e aí, também se pode perguntar: «Se as tochas não eram dirigidas ao guarda-redes, porque é que não caíram todas junto à baliza, tendo uma delas ido cair perto dele?»

    É complicado.

    1. Se isto foi premeditado, como é que a claque sabia que na 1ª parte era o Rui Rato Patricio que ia ficar naquela baliza, se a escolha de campo e a saída e a posse de bola é escolhida antes do jogo isto foi tudo uma grande coincidência.

    2. GreenMarquis

      Pois, isso é bonito mas tens nocão da distância?
      Eles não estão a atirar as tochas a curta distância. Aquilo tem de viajar da bancada até ao relvado (para não cair em ninguem pelo caminho). Basta atirar uma com mais forca…. Não é facil várias pessoas acertarem todas no mesmo sitio.

  4. Soeu-Sei

    essa bêbeda da vilar comprou o diploma o diploma de advocacia como fez o relvas e o socrates ou então fez o curso num sábado de manhã, essa porca merece ser despedida.