Julgamento de Alcochete – desmontando a cabala (I)
O primeiro dia do julgamento de Alcochete trouxe-nos novas vagas de intoxicação da opinião pública. O dia começou animado, com as redacções em pulgas para ouvir as declarações de Bruno Jacinto, figura central na acusação do MP, feita por Cândida Vilar.
Para desilusão da classe jornaleira, Bruno Jacinto meteu os pés pelas mãos. Primeiro, terá dito a um elemento da PSP que desconhecia quaisquer movimentações de adeptos, escassas horas antes da invasão.
No entanto, apesar de nada saber, diz ter informado André Geraldes. Convenientemente, pelas 14:00 h, talvez depois da “hora de almoço”…
Cereja no topo do bolo. Além dos lapsos temporais, juntou-lhes ainda lapsos de memória, que não escaparam à atenção da juíza.
Inquietados com tantos “lapsos”, prontamente encontraram novo alvo que servisse à narrativa, André Geraldes. Pedro Pinto pregava assim na TVI:
É um regresso às origens, a suposição de que Bruno de Carvalho defendia a “intimidação” e que André Geraldes o vai “corroborar” em tribunal. Esbarra apenas num pequeno grande pormenor: carece de prova. E que se saiba, até agora, ninguém da estrutura directiva colocou sequer essa hipótese. Aliás, vejamos o que disse ainda Bruno Jacinto:
Uma vez que Bruno Jacinto teria ouvido Bruno de Carvalho a instruir os ataques, ou alguém a ter dito que ouviu o ex-presidente dizê-lo, num “diz que disse” de pouco valor jurídico, observa Alexandre Guerreiro, de forma lúcida, a fragilidade da acusação.
E o que dizer de Bruno Jacinto ao afirmar desconhecer outras deslocações de adeptos para confrontar jogadores, mas ter tomado conhecimento desta? Onde fica o autor moral? Ouçam uma possível explicação para tal e tiram as vossas conclusões…
Sobre a reconstituição pedida por Bruno de Carvalho, e energicamente repudiada pelos comentadores de serviço nos mais variados canais (por exemplo Rita Garcia Pereira ou Rui Pedro Brás), não poderá esta trazer luz ao nebuloso caso? Mais do quem fez o quê, quem deixou que algo fosse feito? E como? Conseguirão os depoentes mais fantasiosos manter a sua versão perante a contundência das observações e imposições físicas que se lhe apresentem? Poder-se-à saber mais alguma coisa (in)conveniente?
Só espero que BdC seja ilibado e que processe todos os bandalhos/as que o acusaram e que lhe roubaram a vida profissional e particular!….
Bruno de Carvalho é acusado de tudo…, e culpado de NADA…, isto é apenas PALHA para os JORNALIXOS, e para a PAUPERRIMA justiça Portuguesa…! POBRE POVO…!
Quando mais se sabe, menos culpas parece ter o Presidente. Espero é que se resolva tudo depressa, porque ele não merece isto.
uma tristeza a justiça portuguesa ao que chegou, volta Salazar estás perdoado…
foda se como diz a Aguas, tem que se manter a tese de terrorismo e culpar o taliban do carvalho, num país onde TUDO está corrompido pelos aventais, haja circo.