Desunir Sporting e Suspeição Total – Pilar I
Como prometido, apresento aqui a minha análise ao primeiro Pilar do programa eleitoral da actual direcção, encabeçada por Frederico Varandas.
Pilar I – Líder no Futebol
O programa eleitoral fala em “Estrutura vencedora”.
Para além de uma politica de comunicação desastrosa que prima mais por uma suposta “elegância” do que por uma matriz vencedora de defensora dos superiores interesses do clube, o que se destaca é que o inicio da primeira época desportiva completamente planeada por este Conselho Directivo se está a revelar para já particularmente negativo em termos de resultados desportivos e em termos de movimentações de mercado.
Relativamente à politica de contratações, requer especial atenção os inúmeros casos de saídas de jogadores por valores muito baixos ou mesmo nulos considerando como referência o Transfermarkt em termos de comparação com o valor de referência dos mesmos jogadores, bem como do lado das entradas de jogadores, as contratações de jogadores por valores acima do que está referenciado para os mesmos no Transfermarkt.
Nota do editor: texto elaborado pelo nosso leitor José Coelho
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Penso que esta análise requer mais desenvolvimento.
É estremamente preocupante a actuação que se tem verificado no plano da gestão desportiva.
Senão vejamos: em qualquer ramo de actividade, a preocupação deve ser o aumento de valor da empresa. Para isso, valorizam-se ao máximo os activos, compra-se pelo menor valor possível, idealmente abaixo do preço de mercado e vende-se pelo maior valor possível, idealmente acima do preço de mercado. Pois o que temos visto nesta direcção, é precisamente o oposto.
Julgo que estamos mesmo perto de gestão danosa. Desvalorizam-se os activos de forma ridícula (vejam-se as atoardas lançadas pelo próprio Varandas sobre a falta de qualidade da formação), dispensam-se e vendem-se jovens jogadores a preço de saldo, deixam-se sair vários atletas promissores para o rival da 2ª circular (parece que esse clube não tem a mesma opinião sobre a falta de qualidade desses jovens) e como se não bastasse, vendem-se jogadores categorizados a preço de saldo, bem abaixo do preço de mercado, já para não falar de outros jogadores cedidos a custo zero, e contratam-se jogadores sem aparente racionalidade e a preços absurdos, bem acima do valor que seria justo em face da sua performance desportiva no passado recente.
Esta gestão é muito estranha e deixa-me preocupado. Mais preocupado fico quando vejo o branqueamento que esta actuação tem tido na comunicação social em geral. Mais tarde ou mais cedo irão tornar-se visíveis os impactos desta política, mas se nada for feito para a reverter, receio que nessa altura seja demasiado tarde.
Pilar 1
Concordo em absoluto. A estrutura não se mostra minimamente organizada. Não se entende qual é o plano nem tão pouco quem é o quê na estrutura. O treinador então dá a sensação que é um corpo estranho.
Portanto, nota negativa para já no primeiro pilar.