RUGIDO VERDE

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Quinta-feira, Abril 25, 2024

Novo Chumbo Histórico em AG

Três dos quatro pontos foram chumbados de forma inequívoca na Assembleia Geral do clube. O ponto um, foi chumbado por 59% dos votantes, o ponto dois por 58%, o ponto três por 57%, e o ponto quatro foi o único ponto aprovado (nomes das portas), por 59%. 

Apesar de terem tentado esvaziar ao máximo a presença na AG através de todo o tipo de artimanhas, o número presente foi notável e ultrapassou largamente o que era usual neste século, que variava entre dezenas a um par de centenas. Não foram os impressionantes 3 mil que chumbaram com contundência os pontos da AG de 2020, num sábado ao invés duma quinta-feira à tarde com limites de presença especificados, mas foram em número superior, nada mais e nada menos do que 20% superior, à presença de votantes na AG do Sport Lisboa e Benfica do passado dia 24, clube com bastantes mais associados no presente. Associados esses que, em vez de uma capa encomendada pela própria direção de “1% dos sócios chumba“, com má língua da pessoa que finge que preside, foram condignamente tratados com “sócios aprovaram contas” e “sócios foram à assembleia pedir auditoria.” Tirem as vossas próprias conclusões sobre o que realmente aqui se passa, e sobre a utilização recorrente de alguma imprensa para denegrir a soberana Assembleia Geral e os associados do nosso clube cada vez que é contrariada a vontade destes infantis corpos sociais. Basta!

É o segundo cartão vermelho histórico dado a uma direção que, além duma má gestão financeira, além dos atropelos aos estatutos e regulamentos, além da insistência num orçamento chumbado sem alterações e com ausência de esclarecimentos, nunca parou de fazer guerra aos próprios associados do clube: maledicência contra adeptos, campanhas mediáticas negras, invenções e mentira, humilhações públicas, marcações de Assembleias Gerais que dificultassem ao máximo o associativismo, solicitações cartilhadas a comentadores amigos, bots e contas falsas nas redes sociais até não se ver o horizonte. 

Desde antes do inicio da sessão, com uma barricada criada, que fazia com que parecessem reis de outrora sentados numa mesa com os súbditos colocados num sítio distante, não esconderam a presença contrariada. 

Como primeira reação à pesada derrota na Assembleia Geral, já de si carregada de ilegalidades por parte da Mesa da AG, Frederico Varandas voltou a atacar a instituição magna do clube, que é a própria Assembleia Geral, e a querer os pontos diversos e complexos aprovados devido a “títulos“, como bons carneiros. 

Nunca na história do Sporting Clube de Portugal se verificou tamanho desdém e arrogância, não só para com os associados, como também para com o órgão estatutário soberano. A fasquia não era baixa face ao legado Roquette de que é continuidade e aos recursos mágicos de Rogério Alves. Varandas é tão presunçoso e altivo que é incapaz de olhar olhos nos olhos as pessoas que discursam no palanque, ano após ano, algo que é inaudito e digno da nobreza medieval.

A elite pacóvia criou uma realidade paralela, na qual uma direção eleita por uma minoria de votantes, e até excluido uma parte substancial da oposição do processo eleitoral, quando obtinha vitórias no apresentado à Assembleia Geral tratava-se duma “demonstração da vontade dos sócios“. Mas quando passaram a ser derrotas históricas eram somente “uma minoria de bloqueio.” São piores do que crianças mimadas, disfarçadas de adultos. 

Vencem sempre ou são vítimas de alguma coisa; nunca têm uma única autocrítica a fazer, nunca têm uma lição a aprender, ao mais puro estilo oligárquico e megalómano. É penoso e insuportável para verdadeiros adultos. Continuem a atacar e a insultar a massa associativa, continuem a estratificar o clube, continuem prepotentes e a julgar que não devem explicações a nada nem a ninguém, continuem a soltar os cães de guarda da maledicência mediática: tem dado um excelente resultado, que se irá prolongar no quotidiano após o vosso abandono de funções pois ninguém irá esquecer. Não sereis vós a destruir o associativismo histórico do clube, não sois nada fora do Sporting, exceto um bando de pavões vulgares de que ninguém quer saber. 

Apresento o meu comprovativo de rendimentos ao Conselho Fiscal todos os anos. Mas uma coisa podem ter a certeza: quando sair do Sporting não vou estar 3 anos sem qualquer rendimento.”

Frederico Varandas na intervenção da AG. 

Sobre a primeira frase, falta à verdade, como se pode ver no mentiroso programa de candidatura. 

Não só: não foi igualmente apresentado o orçamento consolidado este ano, caso não tenham dado conta. Transparência é inexistente. Quando confrontados sobre questões como as vmocs, adjudicações e contas dúbias, a resposta foi sempre o silêncio, como imensas pessoas podem testemunhar. 

Sobre a segunda frase, que tem um alvo que não larga e odeia de forma obcecada, não deixando já dúvidas a ninguém de que tudo fez para prejudicar, não vão ser só três anos sem rendimentos… pois os funcionários da clínica comcorpus deixarão de ter como empregador simultâneo o Sporting Clube de Portugal, deixarão de haver jogadores encaminhados para lá serem tratados, e será colocado um fim a mais de 10 anos a usufruir dum vencimento principesco no clube, com mais de 160 mil euros encaixados no ano de 2012, apesar de funcionários com salários em atraso e um PER na mesa. 

Esta direção de homenzinhos pequenos, prepotentes e amuados não tem condições para presidir uma instituição tão grande e diversa. São a personificação do oportunismo, do clientelismo, da arrogância e do elitismo bacoco. Os sócios falaram mais uma vez apesar da autocracia de métodos instalada e oposta ao ADN do Sporting Clube de Portugal. Urge não permitir que tamanha mediocridade se eternize no poder à conta de mudanças estatutárias à medida e acordadas com o atual PMAG, Rogério Alves, desde 2020. Não permitam que eles continuem a julgar-se mais do que vós e a manipular-vos. O clube não lhes pertence. 

A todos os presentes na AG, alguns dos quais fizeram centenas de Km numa quinta-feira, que visava impedir a sua presença: sois o Sporting Clube de Portugal. Sem vós, já nem um terreno restava para qualquer prática desportiva, e sabem disso. Um obrigado será sempre pouco. 

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