RUGIDO VERDE

Levantar e levantar de novo, até que os cordeiros se tornem Leões!

Sábado, Dezembro 13, 2025

Novo Chumbo Histórico em AG

Três dos quatro pontos foram chumbados de forma inequívoca na Assembleia Geral do clube. O ponto um, foi chumbado por 59% dos votantes, o ponto dois por 58%, o ponto três por 57%, e o ponto quatro foi o único ponto aprovado (nomes das portas), por 59%. 

Apesar de terem tentado esvaziar ao máximo a presença na AG através de todo o tipo de artimanhas, o número presente foi notável e ultrapassou largamente o que era usual neste século, que variava entre dezenas a um par de centenas. Não foram os impressionantes 3 mil que chumbaram com contundência os pontos da AG de 2020, num sábado ao invés duma quinta-feira à tarde com limites de presença especificados, mas foram em número superior, nada mais e nada menos do que 20% superior, à presença de votantes na AG do Sport Lisboa e Benfica do passado dia 24, clube com bastantes mais associados no presente. Associados esses que, em vez de uma capa encomendada pela própria direção de “1% dos sócios chumba“, com má língua da pessoa que finge que preside, foram condignamente tratados com “sócios aprovaram contas” e “sócios foram à assembleia pedir auditoria.” Tirem as vossas próprias conclusões sobre o que realmente aqui se passa, e sobre a utilização recorrente de alguma imprensa para denegrir a soberana Assembleia Geral e os associados do nosso clube cada vez que é contrariada a vontade destes infantis corpos sociais. Basta!

É o segundo cartão vermelho histórico dado a uma direção que, além duma má gestão financeira, além dos atropelos aos estatutos e regulamentos, além da insistência num orçamento chumbado sem alterações e com ausência de esclarecimentos, nunca parou de fazer guerra aos próprios associados do clube: maledicência contra adeptos, campanhas mediáticas negras, invenções e mentira, humilhações públicas, marcações de Assembleias Gerais que dificultassem ao máximo o associativismo, solicitações cartilhadas a comentadores amigos, bots e contas falsas nas redes sociais até não se ver o horizonte. 

Desde antes do inicio da sessão, com uma barricada criada, que fazia com que parecessem reis de outrora sentados numa mesa com os súbditos colocados num sítio distante, não esconderam a presença contrariada. 

Como primeira reação à pesada derrota na Assembleia Geral, já de si carregada de ilegalidades por parte da Mesa da AG, Frederico Varandas voltou a atacar a instituição magna do clube, que é a própria Assembleia Geral, e a querer os pontos diversos e complexos aprovados devido a “títulos“, como bons carneiros. 

Nunca na história do Sporting Clube de Portugal se verificou tamanho desdém e arrogância, não só para com os associados, como também para com o órgão estatutário soberano. A fasquia não era baixa face ao legado Roquette de que é continuidade e aos recursos mágicos de Rogério Alves. Varandas é tão presunçoso e altivo que é incapaz de olhar olhos nos olhos as pessoas que discursam no palanque, ano após ano, algo que é inaudito e digno da nobreza medieval.

A elite pacóvia criou uma realidade paralela, na qual uma direção eleita por uma minoria de votantes, e até excluido uma parte substancial da oposição do processo eleitoral, quando obtinha vitórias no apresentado à Assembleia Geral tratava-se duma “demonstração da vontade dos sócios“. Mas quando passaram a ser derrotas históricas eram somente “uma minoria de bloqueio.” São piores do que crianças mimadas, disfarçadas de adultos. 

Vencem sempre ou são vítimas de alguma coisa; nunca têm uma única autocrítica a fazer, nunca têm uma lição a aprender, ao mais puro estilo oligárquico e megalómano. É penoso e insuportável para verdadeiros adultos. Continuem a atacar e a insultar a massa associativa, continuem a estratificar o clube, continuem prepotentes e a julgar que não devem explicações a nada nem a ninguém, continuem a soltar os cães de guarda da maledicência mediática: tem dado um excelente resultado, que se irá prolongar no quotidiano após o vosso abandono de funções pois ninguém irá esquecer. Não sereis vós a destruir o associativismo histórico do clube, não sois nada fora do Sporting, exceto um bando de pavões vulgares de que ninguém quer saber. 

Apresento o meu comprovativo de rendimentos ao Conselho Fiscal todos os anos. Mas uma coisa podem ter a certeza: quando sair do Sporting não vou estar 3 anos sem qualquer rendimento.”

Frederico Varandas na intervenção da AG. 

Sobre a primeira frase, falta à verdade, como se pode ver no mentiroso programa de candidatura. 

Não só: não foi igualmente apresentado o orçamento consolidado este ano, caso não tenham dado conta. Transparência é inexistente. Quando confrontados sobre questões como as vmocs, adjudicações e contas dúbias, a resposta foi sempre o silêncio, como imensas pessoas podem testemunhar. 

Sobre a segunda frase, que tem um alvo que não larga e odeia de forma obcecada, não deixando já dúvidas a ninguém de que tudo fez para prejudicar, não vão ser só três anos sem rendimentos… pois os funcionários da clínica comcorpus deixarão de ter como empregador simultâneo o Sporting Clube de Portugal, deixarão de haver jogadores encaminhados para lá serem tratados, e será colocado um fim a mais de 10 anos a usufruir dum vencimento principesco no clube, com mais de 160 mil euros encaixados no ano de 2012, apesar de funcionários com salários em atraso e um PER na mesa. 

Esta direção de homenzinhos pequenos, prepotentes e amuados não tem condições para presidir uma instituição tão grande e diversa. São a personificação do oportunismo, do clientelismo, da arrogância e do elitismo bacoco. Os sócios falaram mais uma vez apesar da autocracia de métodos instalada e oposta ao ADN do Sporting Clube de Portugal. Urge não permitir que tamanha mediocridade se eternize no poder à conta de mudanças estatutárias à medida e acordadas com o atual PMAG, Rogério Alves, desde 2020. Não permitam que eles continuem a julgar-se mais do que vós e a manipular-vos. O clube não lhes pertence. 

A todos os presentes na AG, alguns dos quais fizeram centenas de Km numa quinta-feira, que visava impedir a sua presença: sois o Sporting Clube de Portugal. Sem vós, já nem um terreno restava para qualquer prática desportiva, e sabem disso. Um obrigado será sempre pouco. 

Artigos relacionados