RUGIDO VERDE

Era uma vez um negócio da China. Em 2016, ora era sobre uma coisa, ora era sobre outra. As versões variavam, os montantes reais em causa não, como irão ver. 

Não fiquem confusos com o que se segue, é tudo sobre os mesmos atores envolvidos. A 17 de Fevereiro de 2016, antes das notícias, já se encontrava em preparação um memorando de entendimento com o polémico financiador Sinofortune Group (China, Ilhas Caimão), que viria a ser concretizado com o palheiro que será apresentado. 

No dia seguinte, surgiu um desmentido: 

Apenas alguns meses depois, em Dezembro de 2016, nova alegada busca de palha dourada, na realidade com o contrato finalizado já nessa altura:

Em 2019, uma grande mentira:

Como podem ver também na concretização funcional:

Vamos recuar no tempo, até Dezembro de 2016, e olhar com atenção aos montantes acordados, que envolvem 96 milhões de euros e uma comissão de 9.5 milhões:

É sabido que o Benfica de Vieira iniciou uma parceria com a Feillie (academias/equipamentos), que posteriormente até registou uma sucursal vazia em Portugal perto de O Polícia, em Setembro de 2018, cujos valores públicos são minúsculos face aos montantes reais em causa. É aí que começa a história, antes do que as pessoas sabem, e com uma envolvência que os próprios Benfiquistas desconhecem.

“Temos de acima de tudo perceber de onde vêm os valores absolutamente estratosféricos nas vendas de produtos não directamente ligados à formação e academias, o que entendia como o negócio principal não está aqui refletido (…)” 

Bernardo Faria de Carvalho (21/3/2017)

Um contrato assinado, em vigor há anos, uma fachada com a mão da Fosun por trás, a entrada de membros da SAD encarnada como acionistas (exatamente o que estão a ler e que poderão ver na última imagem como introdução), artifícios combinados nos Relatórios e Contas, muito dinheiro a esfumar-se e a nunca entrar nas contas do clube. 

Os detalhes virão mais tarde, só precisam de saber o seguinte: há um escandaloso palheiro que se chama Feillie. 

Por Rocka Rolla