A Alegoria da Caverna
A Alegoria da Caverna é uma teoria do filósofo grego Platão, que terá vivido entre 348/347 a.C., que descreve um grupo de pessoas acorrentadas, sem grandes possibilidades de se mover, forçados a olhar somente as paredes do fundo da caverna. Atrás dos prisioneiros existe uma fogueira, separada deles por uma parede baixa, por detrás da qual passam pessoas que carregam objetos. Sendo que as pessoas caminham por detrás da parede, permitindo apenas aos prisioneiros que vejam os objetos que carregam, os prisioneiros não podem ver o que se passa atrás deles e vêem apenas as sombras que são projetadas na parede em frente a eles. Ouvem também os sons que vêm de fora, associando-nos às sombras.
Desta forma, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade. Quando um prisioneiro é libertado e se depara com o fogo, ou até com a luz do mundo exterior, fica com a vista ferida e não crê que aquilo que vê (as pessoas, em contraste com as sombras, por exemplo) seja a realidade. O instinto desse prisioneiro seria voltar para a prisão (a caverna).
Se tentasse voltar para a caverna para alertar os restantes prisioneiros da falsa realidade que vivem, ao vê-lo com os olhos feridos pela luz exterior, deduziriam que estão em segurança e não acreditariam nele.
No Sporting Clube de Portugal, de há três anos para cá, os Sportinguistas na generalidade, vivem como as pessoas descritas na Alegoria da Caverna. Acorrentados a mentiras e aldrabices, projectadas pelos pseudo-dirigentes e comunicação social, através da fogueira provocada pelo título de futebol, nas paredes da “caverna”, vêm sombras do que realmente se passa e ignoram a verdadeira realidade.
Quando se libertarem das “correntes”, não vão querer aceitar a realidade e vão sofrer os medos da mesma, ou seja, a destruição do S.C.P. Quem contribuiu para isto, está de cadeirão a rir-se, e a mandar os lacaios nas TV’s e jornais falarem maravilhas do CD, e com o apoio do PMAG e da (des)comissão de disciplina ilegal, que atropela os estatutos do SCP, em proveito próprio, provando a cada segundo que Alcochete se tratou de um golpe.
Texto por: Rui Manuel Barbosa
EXCELENTE!