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Sexta-feira, Abril 26, 2024

Acabou a Democracia no Sporting

Esta quarta-feira, Rogério Alves, atual Presidente da MAG do Sporting e os restantes elementos da MAG, anunciaram, por unanimidade, o indeferimento dos pedidos de Assembleia Gerais, tendo estas o objetivo de substituir as deliberações tomadas nas Assembleias Gerais de 15 de dezembro de 2018 e de 6 de julho de 2019 (readmissão de Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho como sócios do Sporting) e destituir os atuais órgãos sociais do clube.

Os pedidos de Assembleias Gerais foram feitos em outubro, tendo a resposta sido sucessivamente adiada pelo violador de estatutos do Sporting. Entre os vários pedidos entregues por um grupo de associados, liderado por Rui Mestre, a Mesa da Assembleia Geral, faz várias considerações surreais.

Relativamente ao requerimento que visava substituir as deliberações tomadas nas Assembleias Gerais de 15 de dezembro de 2018 e de 6 de julho de 2019, a MAG, considera que “o pedido formulado viola frontalmente a lei e os Estatutos do Sporting CP.” Mas isto é o quê? Pedir AG’s viola a lei e os estatutos? Eu quero posso e mando!

Quanto aos pedidos destinados à realização de quatro Assembleias Gerais, com o objetivo de destituir os atuais órgãos sociais do Clube, o PMAG vem dizer algo surreal. Para a MAG do Sporting, “os factos imputados aos visados não constituem justa causa para que se opere a revogação dos respectivos mandatos”.

Ora, deixam-me lá ver se percebi. Para Rogério Alves, os pedidos de AG’s, feitos pelos sócios do Sporting, com o objetivo de destiturem estes órgãos sociais, Rogério Alves incluído, não constituem justa causa, é isso? Estou a pensar bem? Mas isto é o quê? É a mesma coisa que colocarem o Vieira como juíz dos processos em que ele e/ou o Benfica estão, direta ou indiretamente envolvidos.

Isto é surreal! Não é a Rogério Alves quem compete validar a justa causa. Quem a valida ou não, são os sócios do Sporting, em sede de Assembleia Geral. Calma, ainda há muito pior! A MAG chega ao cúmulo de afirmar que “os pedidos apresentados constituem um abuso de direito, tendo em conta, além do que mais se expôs na fundamentação desta peça, a possibilidade de vir a submeter o Sporting e respectivos Sócios, à potencial realização consecutiva de quatro Assembleias Gerais no espaço de 22 dias”.

O que quer isto dizer? Marcar AG’s é um abuso de direito? Quatro AG’s em 22 dias? Porque não em 30 ou 40 dias? Se os sócios quiserem e cumprirem com os preceitos, o Sporting Clube de Portugal pode ter todos os dias uma Assembleia Geral. Já chega disso! É uma fuga constante aos estatutos do Sporting.

Por fim, deixo-vos uma pergunta que, creio eu, todos os Sportinguistas saberão o que quero dizer. Em tempo de pandemia e de restrições nas circulações, como querem que o Rogério Alves assegure o aluguer dos autocarros para os sócios dos 20 votos comparecerem em massa nas AG’s?!?! Santa ignorância!!!

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