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Sexta-feira, Abril 26, 2024

Sporting Clube de Portugal, quo vadis?

A nossa vida, para ser mais preciso, o nosso Sporting Clube de Portugal está por um fio. Na verdade, diariamente somos bombardeados por uma imprensa “esquisita” e anti-Sporting, com notícias assustadoras como “Varandas e seus boys preparam mais uma época”. Inacreditável o conjunto de negócios equivocados que o atual Conselho Diretivo e os Diretores para o futebol têm assumido, causando danos irreparáveis ao futebol do nosso clube.

A forma como o Clube, na figura jurídica da SAD, tem feito as negociações de alguns dos talentos da nossa Academia só nos expõe ao ridículo e nos lesa ao mais alto nível, virámos uma lavandaria, e isto é do que mais negativo há no mundo do futebol: as comissões pagas a agentes desportivos.

Precisamos de defender os nossos interesses, os interesses da instituição secular denominada Sporting Clube de Portugal. O descrédito em face dos compromissos assumidos pelo atual Conselho Diretivo e não cumpridos levam a que estejamos sendo motivo de chacota nacional.

Apesar de ter a noção da forma pouco ortodoxa como a imprensa lusitana se comporta, no que respeita a veicular assuntos e matérias que envolvam o Sporting plantando noticias e criando “filmes” com roteiros medíocres, não podemos ficar até 2022 à espera que possamos retomar o clube com visão  de uma liderança transformadora, com projeto para o Sporting Clube de Portugal, de acordo com o lema dos nossos fundadores – “Queremos que o Sporting seja um grande Clube, tão grande como os maiores da Europa”.

Há preceitos legais e formais que devem ser obedecidos, sem dúvida, mas o atual comportamento dos Órgãos Sociais liderados pela Presidência da Magna Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal – Rogério Alves, não são exemplo e têm agido com enorme desrespeito para com os associados e simpatizantes do nosso Clube.

Se mo permitem, sua Excelência Senhor Presidente da MAG, Rogério Alves tem ajudado à desunião e tem sido complacente com tudo o que está acontecendo atualmente na instituição sobre a qual refletimos. A tese de que há que respeitar mandatos, justifica-se no limiar, quando há uma gestão transparente e respeitosa dos ativos da instituição, o que não vem ocorrendo desde 8 de Setembro de 2018. Perdemos fulgor, espaço nos palcos administrativos e decisivos do Desporto Nacional, e no que tange ao futebol aí há um desnorte total e diria eu, um desmonte e delapidação de todo um patrimônio e de tudo daquilo que se construiu de bom e para bem da instituição, desde os tempos de João Rocha.

Há claramente uma clivagem no seio dos sócios e simpatizantes defendendo a volta atrás, no sentido de resgatar Bruno de Carvalho pelos feitos alcançados no período de 2013 a 2018, mas no meu modesto entendimento é um caminho que não gera os avanços necessários e fundamentais para o Sporting Clube de Portugal que todos nós sonhamos.

Bruno foi um líder e gestor implacável, que nos motiva a discorrer estas poucas letras, mas não reúne no atual momento, condições para avançar. Quero aqui realçar, que a forma como tudo se passou e passados dois anos da invasão a Alcochete, há inúmeras evidências da injustiça que foi cometida, todavia não estão reunidas as condições para ser candidato atualmente.  

Não importa se é #AcordaSporting  ou qualquer outro mote para que todos nos engajemos no sentido de salvar o Sporting Clube de Portugal das mãos desses pseudo-líderes que assumiram num contexto difícil – não o podemos e deveremos negar – mas há que dizê-lo, sem a mínima noção nem a capacidade para fazer o Sporting Clube de Portugal continuar a progredir na missão visão e valores que moldaram a nossa história desde a sua fundação.

Atualmente, para além dos atuais líderes serem desprovidos de tudo o que sustenta uma instituição e seu propósito de existência, simplesmente não há objetivos nenhuns, tornando o Clube amorfo, sem brilho, sem rumo, totalmente destituído de valores e pior, sem transparência nem prestação de contas, sejam financeiras ou de gestão, aos associados que como eu, pagam as suas quotas mensalmente.

É neste contexto que lanço um desafio não só a sócios de centro, direita ou esquerda, quaisquer que sejam seus eventuais grupos, ou porventura outras correntes ou vertentes, de apoio ao nosso Sporting Clube de Portugal, mas a todos os que ao longo dos tempos inspiraram a sua vida calcada nos valores e contribuíram participando ativamente ou não, para o engrandecimento do Sporting Clube de Portugal, a nos unirmos em prol de um projeto Sporting Clube de Portugal 2025, que faça uma ruptura total com grupinhos, facções e outras iniciativas que nada têm a ver com o lema que levaram nossos fundadores a se juntarem para criarem a instituição que durante bons anos nos fez sentir orgulho de pertencer, defender e lutar por valores desportivos como esforço, dedicação, devoção e glória.

Alguns podem estar a fazer a seguinte pergunta: mas qual é o Projeto? No momento certo e, com a presença de indivíduos verdadeiramente interessados no Projeto com a dimensão que os nossos sócios, adeptos e simpatizantes assim o desejarem vamos apresentá-los nas diferentes vertentes e discuti-lo para o melhorar e engajar todos na defesa dos interesses da Instituição Sporting Clube de Portugal.

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