RUGIDO VERDE

Levantar e levantar de novo, até que os cordeiros se tornem Leões!

Quinta-feira, Abril 18, 2024

A quem pertence o Sporting afinal?

Há anos que se sente e assiste no nosso Sporting Clube de Portugal às chamadas “guerras internas” que, relembro aos mais desatentos, nada mais são do que uma luta entre classes.

Há décadas – e da minha parte é a quarta a que assisto -, que esta luta existe entre os da dita Elite e os do povo comum.

Tem-se provado inglória a luta de todos aqueles que verdadeiramente amam o Clube e querem vê-lo como ele realmente merece, a ser “tão grande quanto os maiores da Europa”. E os interesses perpetrados por poderes instalados que sempre sugaram a vitalidade do Clube, assim como também os seus cofres e respectivo património.

Esses senhores, que agora tomaram o nosso grande amor de assalto, por forma a poderem regressar à mama das negociatas, são os mesmos que nos chamam de “ralé”, de “raia miúda” e de “poveco”. 

São os mesmos senhores que dizem que o Clube não foi feito para ganhar, mas sim para passar valores e princípios…vergonha na cara é palavra que não consta no dicionário desta gente! 

São os mesmos senhores ligados à Banca e à Gestão que só conseguem afundar a instituição centenária que tanto amamos! E sim, são estes mesmos senhores que dizem que as claques são, aos dias de hoje, nada mais do que um negócio. E o que é para eles estar dentro do Sporting? Amor à camisola não será, certamente.

Esses senhores que, se os virarmos ao contrário, têm menos do que qualquer um de nós, já que daríamos o último dinheiro que trazemos no bolso para comprar um bilhete e eles, sem convite, nem lá põem o que os ingleses chamam de “royal ass”!

Desafio que adorava poder lançar a essa gentalha que se autodenomina de “gente de bem”: 

– Tenham a coragem de trocar os croquetes por uma bifana nas roulotes!;

– Larguem as flutes de champanhe por uma jolinha bebida pela garrafa;

– Esqueçam as socialites e venham ver um jogo no seio dos verdadeiros sportinguistas!;

– Troquem esse trombil de enjoados por sorrisos, cânticos e pulos!;

Ai, minha gente, eles sabem lá…

– O que é sentir a adrenalina da explosão de alegria;

– O que significa abraçar o desconhecido do lado apenas e só porque a bola entrou!;

– O que é estar semanas a preparar tarjas e coreogafias!;

– O que custa acartar aquelas bandeiras… e irra, que algumas pesam para burro!;

– O que é fazer orgulhosamente parte de uma família que escolhemos e adoptamos como nossa, apenas por existir um amor comum chamado Sporting Clube de Portugal!; 

– O que é o convívio numa excursão feita para ir apoiar o Clube, pois eles vão com o traseiro tremido num qualquer avião, muitas das vezes pago pela instituição que tanto dizem amar!;

– Tirem o rabinho dos camarotes e venham ver um jogo à Curva Sul!;

Vêm o tanas! Esta é a mesma gente que se diz ser mais sportinguista do que nós, mas nem um cachecol põe ao pescoço! Deve de ser por isso que nos querem subjugar e exterminar: o nosso amor ao Sporting faz-lhes mossa!

Esta gentinha que pensa ter direitos de realeza sobre nós, precisa de ser relembrada de que a nobreza já há muito que deixou de existir e que o Reino do Leão é nosso… que somos da raça que nunca se vergará, pois enquanto eles querem dinheiro e posição, nós queremos vitórias e títulos… e que nunca nos calarão, porque persistiremos sempre em rugir mais alto que esta gentinha que nem “golo” grita… que a nossa revolta nos fará sempre lutar por este amor, porque…

O SPORTING É NOSSO!

Soraya Gale

Nota do editor: Este texto foi submetido por um dos nossos leitores

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Comments

  1. Liondamaia

    Autor ressabiado e mal informado sobre a coexistência entre “doutores” e “trolhas” nos locais mais… populares.
    Lembro João Rocha, banqueiro (Presidente e maior accionista do Banco do Algarve e, idém, idém, do Grupo Cofina),
    Dos outros, lisboetas, não me lembro de mais ninguém. Mas aqui, no Porto (vivo na Maia há mais de 20 autor deveria entrar n anos, vivi no Porto nos 40 anos anteriores e, nos primeiros 15 de vida, não falo, não tem interesse) aqui no Porto, dizia, esse Autor que experimente aparecer pela Badalhoca, pela Mamuda e saber das pessoas, de mundos completamente diferentes, que ali se cruzam ; que se inteire das historietas da Travessa dos Congregados, com a frequência habitual de Administradores de bancos, tal como no Ginjal, etc, etc, etc.
    Onde quero chegar: conhaque é conhaque, serviço é serviço – todos se respeitavam, havia equilíbrio na confraternização.
    Hoje… olho o Sporting e a “luta fraticida” entre o fato-macaco e o fato.
    Respeito pelo Sporting e defesa dos interesses do Sporting, vejo pouco, às vezes, nada!

    “Esta gentinha que pensa ter direitos de realeza sobre nós” – está aqui tudo resumido sobre a falta de respeito que leva qualquer Instituição à ruína.
    Como disse alguém, “no barulho ninguém se entende, na revolução ninguem se respeita”.

    Já lá vão muitos, muitos anos, quando li isto, que jamais pude esquecer:
    “No México, eram frequentes as revoluções com a finalidade de ocupar o Poder.
    Certo dia, um cidadão europeu, acabado de chegar, perguntou a um taxista:
    – Porque andais sempre a fazer revoluções?
    – Porque ainda nem todos os mexicanos foram Presidentes!”

    Saudações Leoninas

  2. One_o_six

    Aqui há tempos, descobri o que essa gente tem contra o antigo presidente do CD: «Envergonhou-os»…
    Eras malcriado, trouxe malcriados para o clube, enfim.
    O episódio «O Império Contra-Ataca» está aí para durar. Enquanto não houver controlo das votações em AG, ninguém os tira de lá. Segue-se uma revisão estatutária (criando mais Conselhos Leoninos), para lhes dar mais poder.

  3. A VERDADE SERÁ NU E CRUA, DOA A QUEM DOER .

  4. Jorge Victor Torres

    Ser do Sporting não se explica, sente-se!!!!
    E tudo o que li aqui é SENTIMENTO!

  5. Joao Maria Ramalho

    Talvez o melhor texto que li para defenir o que é ser um Sportinguista da elite, da banca rota, do whisky marado. Tudo o que eu não gosto.
    Abaixo os croquetes

    1. Liondamaia

      Quem escolherias, então, para Presidente do CD? do CF? da AG?

  6. Simões

    Há e sempre houve um grupinho de “gente de bem” que sempre se achou dono e/ou herdeiro do clube. Seja pelo nome de família ou pela cunha.
    O Sporting tem de ser um clube do povo, para o povo, e agora temos o regresso dos mesmos de sempre para sugarem mais um pouco o sangue do leão.
    O dinheiro da NOS e as contas estabilizadas são um grande atractivo.
    Quando o clube estava nas lonas nem apareciam com soluções. Agora pavoneiam-se por lá e os sócios aplaudem os mesmos que lhes roubam do bolso.

  7. Rei Leão

    O Sporting devia ser de todos os sportinguistas e não pertencer a ninguém. Será sempre de quem o ama e pertencerá sempre a quem dele se aproveita.

  8. CroqueteDeLeitão

    Que texto tosco, com todo o respeito… Conteúdo 0!

    Falam nesta gente, nesta gente… E mesmo que algumas questões sejam facilmente aferiveis, vem de alguém que não chama “ralé”, de “raia miúda” e de “poveco”, mas chama “Croquete”, “Sportingado” ou “Acefalo dos 71”.

    Nada de novo a não ser ofender porque sim.

    Parabéns pelo artigo!

    1. Chairman Meow

      Portanto:

      – Insultam-te e tu ficas-te;
      – É ok mentir, ameaçar e conspirar, mas está mal rotular;
      – Estamos numa “boa” para rebentar com o clube, mas temos que discutir com elevação quando nos apelidam de ralé.

      Mais ainda, eu sinto-me nos meus plenos direitos em apelidar alguém de acéfalo quando essa mesma pessoa defende uma casta que deixou o clube a dias de um PER e que para lá caminha de novo. Alias, acrescentaria que são acéfalos e auto-fágicos.

    2. Sem duvida. A escória do grupo 71% nem merecia ser apelidado de adepto do clube. Os croquetes mereciam era uma bala no meio da testa. E os acéfalos, coitados, é deixá-los estar porque não têm culpa de serem estupidos.

      Mas tu fazes parte do primeiro grupo, não te preocupes.