RUGIDO VERDE

O maior resultado da jornada foi conseguido pelo Sporting

Vencedor folgado de um Lusitano que se esperava desse melhor réplica, a avaliar pelo empate que uma semana antes impusera ao Belenenses, o Sporting encontra-se à frente da tabela da classificação, acompanhado de mais três equipas. Distingue-se delas pela sua marcação de golos: 10-1 em dois desafios a atestar o poder da sua linha avançada.

Os «leões» cedo verificaram que o adversário não era de molde a inquietá-los, mantendo-se num andamento moderado, mais vivo de quando em quando, o Sporting chegou, com facilidade a cinco bolas, no primeiro tempo, sem que uma só vez a sua defesa, aliás a jogar bem, atravessasse situação de apuro. Na segunda parte, os lisboetas baixaram o ritmo do seu jogo. Aqui e além uns laivos do que a equipa, principalmente o ataque, é capaz e mais dois tentos. Estava o resultado em 7-0, quando o Lusitano marcou, de grande penalidade, o seu golo.

Depois o Sporting forçou, mas a precipitação dos grandes remates e uma certa dose de infelicidade evitaram que o «score» fosse mais além.

Neste segundo tempo, o jogo teve muitos períodos de monotonia. Nem mesmo chegou a movimentar-se quando os algarvios tentaram uma série de ataques, sempre mal sucedidos. Mas num deles com visível falta de «chance»…

Partida, portanto, fácil para os «leões», cuja maior dificuldade esteve na maneira como alguns lusitanos, com Mortágua à frente, agiram em certas circunstâncias.

Na equipa vencedora deve salientar-se a exibição brilhante de Manuel Marques, e a utilidade de Juvenal e os rasgos de Travassos.

Com arbitragem de Aureliano Fernandes (Setúbal), o Sporting alinhou com:

Azevedo; Moreira e Juvenal; Canário, Manecas e Veríssimo; Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano.

Treinador: Cândido de Oliveira

Golos do Sporting: Albano (7′ e 53′), Peyroteo (20′, 35′ e 69′), Canário (28′) e Travassos (39′)

Fonte: Diário de Lisboa