RUGIDO VERDE

A claque Torcida Verde publicou um artigo no qual se manifesta contra a venda da SAD do Sporting. Numa altura em que a nação Sportinguista tem relegado para plano menor todo e qualquer assunto interno, como se essas matérias tivessem sido suspendidas, a Torcida veio por este meio relembrar o principal objetivo de várias pessoas influentes e os seus círculos, o qual foi combatido com muita dificuldade por todos. 

A Torcida Verde, ao contrário da Juventude Leonina e do Directivo XXI, não foi uma das claques ostracizadas pela atual administração. Convém, por isso, prestar redobrada atenção a este aviso, que emerge de vários quadrantes com intensidade crescente. Episódios como o descalçar de adeptos de todas as idades, tarjas de apoio removidas a pedido, notícias caluniosas por vias oficiais e imprensa, assobios artificiais para se abafar protestos no estádio, insultos nas redes sociais e por parte da liderança da administração, foram votados ao esquecimento numa lógica que poderá funcionar contra os próprios sócios e adeptos. As Assembleias Gerais são igualmente uma miragem. Paradoxalmente, os negócios não pararam, ao contrário do espírito de alerta que exige o Clube. 

Nos últimos dias, personagens como Joaquim Rita e Rui Santos reafirmaram que o Sporting está melhor neste estado de pandemia, sem claques, sem adeptos, sem ninguém a incomodar. Não é um discurso novo, figurou em diversas crónicas na imprensa de pessoas próximas aos órgãos sociais do Clube. Os sócios e adeptos devem repudiar tais ideias, antes que sejam convertidos a título definitivo em meros financiadores, sem presença nem voz. São a alma do clube e o seu principal ativo. 

O artigo da Torcida Verde pode ser lido na íntegra na sua página: “Venda (do futebol) do clube? Sporting dos adeptos!“