RUGIDO VERDE

Este artigo trata de tentar explicar brevemente as manobras de diversão de Frederico Varandas enquanto presidente do Sporting Clube de Portugal. Após mais uma derrota em Braga e quando vê a contestação a subir cada vez mais, Frederico Varandas dá uma entrevista numa tentativa clara de limpar a sua imagem.

Esta é, para mim e certamente para muitos Sportinguistas, mais uma das encomendas de Frederico Varandas, altamente patrocinada pelos seus amigos da Cofina, que tanto têm tentado camuflar o seu mau trabalho. Até este momento só tive oportunidade de ler algumas partes. Do que li é mais do mesmo e desta vez penso que o objetivo de Varandas não será conseguido. Espero que assim seja, para bem do Sporting Clube de Portugal.

Muitos sócios e adeptos do Sporting estão já perfeitamente consciencializados para o efeito prejudicial que é termos um presidente tão fraco a liderar os destinos do clube. Ainda assim vejo alguns que teimam em entender a mensagem.

Além de uma sondagem completamente encomendada na SIC Notícias, Frederico Varandas decide dar mais uma entrevista, numa altura em que será ouvido no âmbito do processo de Alcochete e quando se aproxima a derradeira resposta ao pedido de Assembleia Geral de destituição. Nada é por acaso, mas se existe uma figura pública que acaba por se prejudicar com o seu próprio discurso, esse alguém é Frederico Varandas.

Parece que as pessoas não percebem ou não querem perceber. Ao longo dos meus 25 anos de vida, nunca me deparei com uma proteção tão grande a um presidente do Sporting por parte dos meios de Comunicação Social. Todos parecem saber que os mesmos estão a mando de um sistema controlado pelas figuras que todos conhecemos.

No desporto em geral e no futebol em particular quem detém esse controlo é sem dúvida o presidente do nosso maior rival. No entanto e sendo histórica a ausência do Sporting nesse sistema, ninguém das pessoas que ainda acham que este é o caminho certo estranha a almofada dada ao presidente do Sporting? O interesse do sistema nunca foi ter um Sporting forte e todos aqueles que o tentaram fazer sempre foram atacados por todos os lados nesses meios de comunicação.

Não foi por acaso que uma figura conhecida disse para os Sportinguistas deixarem de ver programas desportivos portugueses, numa clara tentativa de defender ao máximo o nosso clube contra a verdadeira “escumalha” deste país.

Sinceramente, tenho pena daqueles que ainda se deixam influenciar por este tipo de manobra, que apenas quer manter na liderança do nosso clube alguém inofensivo e que mantenha o Sporting submisso, sem dar grandes dores de cabeça a quem manda. O que me causa mais dores de cabeça é saber que quem se deixa influenciar por este tipo de estratégia são muitas vezes aqueles que mais poder de decisão têm.

Isso prejudica claramente o nosso clube e só espero que comecem a perceber que não há projeto nem planeamento para fazer do clube um dos mais fortes. Sem isso, não há futuro para o Sporting Clube de Portugal. Precisamos que todos percebam isso e que deixem de consumir as manobras de diversão elaboradas diariamente pelo sistema instalado, não apenas no desporto e no futebol, mas também por todo o nosso país e em várias áreas do mesmo.

Quero dar apenas uma mensagem final a todos. Se sou claramente a favor da saída de Frederico Varandas e de Rogério Alves o mais rapidamente possível, também acho que se deve ponderar bem quem serão os seus sucessores. Isto porque nas últimas eleições todos os candidatos eram um mal menor. O resultado está à vista e não quero no meu clube um daqueles que são mais do mesmo.

Aqueles que todos sabemos quem são e que andam sempre a tentar aparecer ao mínimo deslize, mas que também são incapazes de ter uma boa prestação enquanto possíveis líderes do clube. Para voltarmos a ter um Sporting sério tem que aparecer alguém com um discurso forte e que seja competente.

Sem desculpas, sem discursos do coitadinho e que venha para o Sporting trabalhar para o mesmo, não para se servir do clube. Está na hora de acordar e lutar pelo verdadeiro Sporting. Que voltemos a ser quem eramos num passado bem recente, porque é esse o leão destemido que quero.