RUGIDO VERDE

A ameba é um ser unicelular e parasitário que se move lentamente e por padrões únicos. Tal como o meio ambiente, também o Sporting está cheio destes seres parasitários. Seres cheios de si mesmos e de uma vaidade e egocentrismo acima da média.

No Sporting temos: a ameba tenente, ser parasitário que pouco trabalhou e se move à custa de cunhas. Tem dificuldade em falar em público e em meter o sujeito a bater com o predicado. Mas, no entanto, o seu orgulho e egocentrismo impedem-no de ver isso e acha que sabe tudo sobre tudo. Uma coisa muito comum nas amebas ignorantes.

Temos a ameba experiências, um ser que veio da área da consultoria e se julga o mais cool do universo. Foi dela, entre outras ideias que a orgulham, a ideia de acabar com as claques, vender cerveja no estádio e um playcenter para as crianças brincarem enquanto os pais vêem o futebol. Provavelmente não terá crianças, pois nesse caso saberia que elas vibram mais com o Clube que os pais. Este ser está em constante mutação de ideias, o que faz dele um perfeito idiota.

Temos a ameba preguiça, também conhecida como ameba ao quadrado. Conhecido por ter muitos cargos e muito trabalho, mas gosta de fazer sempre tudo devagar e de braços cruzados. Esta ameba vive do nome do passado e não lhe é reconhecido nenhum trabalho na área em questão.

Existe também a ameba caril, assim chamada devido ao cheiro intenso e que só é utilizada para atacar os inimigos (internos). Também vende flores no estádio nas horas vagas e em dias de jogo.

E por fim, no lote das mais importantes, a ameba senadora. não faz praticamente nada e é vista como a “rainha”. Vive da fachada e da fama que granjeou com um discurso redondo e que não diz nada que se aproveite.

Há outras amebas menos importantes ou secundárias mas igualmente engraçadas na sua imensa estupidez.

A ameba “pinpin” que é conhecida por ter uma casa de amebas fémeas que importa do mercado Asiático. Algumas delas que vieram fora do prazo aproveita para, por exemplo, empregada doméstica. Esta ameba é conhecida pela vida boémia e por gostar de desafiar a chave da adega.

A ameba múmia que sai do sarcófago sempre em alturas de crise e fala tipo arrastadeira. A ameba porco espinho, resultado infeliz de um cruzamento entre familiares e que o fez assim: pequeno, manhoso, burro, rasteiro e com a mania que é importante porque usa sempre avental para cozinhar.

Estas amebas Sportinguistas têm uma particularidade muito interessante e que aprenderam com os seus colegas de meio ambiente, os chocos. Enquanto estes quando se vêem em perigo lançam jactos de tinta ao inimigo, as amebas começam a gritar “Alcochete” e “herança pesada” sempre que se sentem ameaçadas na sua incompetência.

Uma defesa que vai perdendo efeito com o tempo e em que já muito poucos acreditam, pois serve só para disfarçar a inércia e incapacidade de trabalho e lhes permite ir vivendo de aparências e da fachada falsa que criaram.

O que normalmente acontece com estes seres escorregadios depois de descobertos nas suas trapalhadas é que migram para o hemisfério sul. Eu aconselho-lhes Cabo Verde, onde podem fazer como a ameba mor do reino e ir cortar o cabelo. Também esta ameba vive de aparência, pouco trabalho e muito passeio sempre disfarçado de afectos.

Cabo Verde também tem praias muito bonitas onde estas amebas se podem instalar e dedicar-se a novas atividades e intrujices. A ameba tenente pode dedicar-se ao surf, atividade onde não incomoda ninguém e onde pode ser incompetente sem ninguém dar por isso. A ameba experiências pode montar um bar de praia para vender cerveja. A ameba senadora pode visitar o batuque futebol clube e ver que existe mesmo. E a ameba caril vai continuar a vender flores, pois não sabe fazer mais nada.

E nós por cá ficamos todos em paz, felizes e sem saudades nenhumas.

Até sempre