RUGIDO VERDE

Levantar e levantar de novo, até que os cordeiros se tornem Leões!

Sexta-feira, Abril 19, 2024

O que julguei ser eterno, desvaneceu-se da noite para o dia

Ainda me lembro como tudo começou desde tenra idade. Um amor desmesurável, sem igual. Parava tudo o que estava a fazer para te ver jogar. Ainda não tinha ido uma única vez a Alvalade e já vibrava eloquentemente com as tuas vitórias e chorava nas derrotas, mas sempre com um orgulho tremendo em ser Leão, independentemente de qualquer tentativa de chacota à qual respondia com uma defesa incessante deste amor.

Baptizado com o associativismo leonino desde os 4 meses de idade, o ponto máximo foi atingido com a estreia a ver o Sporting Clube de Portugal ao vivo. Um Sporting CP vs União Desportiva de Leiria há precisamente 20 anos, em que a equipa venceu por 2-0 com 2 golos do Matador Beto Acosta, numa época em que viemos a quebrar um jejum de 18 anos sem sermos campeões nacionais. Não podia ter pedido melhor época para ir ao nosso paraíso terreno.

Não há palavras para descrever o orgulho que era estar com o leão rampante e levá-lo comigo para todo o lado. A genuinidade e a inocência de uma criança que vibrava com todas as modalidades do clube, mesmo sem ter a sorte de poder vê-lo ao vivo com a frequência que desejava.

2001/02, provavelmente a melhor época que vivi como Sportinguista. Uma época em que éramos pujantes com o grande André Cruz a comandar as operações na defesa, dois laterais de topo, um meio campo equilibrado e um ataque temível com João Vieira Pinto a fazer sociedade com Mário Jardel e Marius Niculae. Bons velhos tempos… Neste mesmo ano, tive o privilégio de fazer uma visita de estudo ao Estádio José Alvalade, onde tive o privilégio de pisar o relvado e marcar um golo numa peladinha que a guia permitiu que a minha turma fizesse num dia chuvoso para compensar a mágoa de o treino da equipa principal ter sido adiado para a tarde. No entanto, permitiu que fossemos à antiga nave, onde pudemos ver de perto a equipa de Andebol, em que se destacava o Ricardo Andorinho, jogador que admirava imenso. Um dia que jamais esquecerei apesar do autógrafo que consegui, se ter perdido no tempo e de não ter uma foto que pudesse perpetuar aquele dia que estará para sempre guardado na minha memória e no coração.

Fui crescendo e, infelizmente, rapidamente percebi que nem tudo no desporto era um mar de rosas e que era preciso resiliência e ter muito estômago para ver campeonatos perdidos devido a golos marcados com a mão na nossa casa e a títulos perdidos com penaltis assinalados contra o clube, com base numa bola no peito fora de área. Estar a ver um jogo de juniores em Alcochete e ver pedras a chover na direcção dos adeptos leoninos, saber que houve um adepto do Sporting assassinado num estádio e não houve nenhuma acção veemente na defesa da essência do desporto e dos verdadeiros amantes do desporto, tornou-se deveras chocante e intrigante.

Apesar de tudo, continuava a vibrar com o Sporting, mesmo sem o número de títulos desejado, mesmo nos momentos de adversidade e sem poder ver sempre ao vivo todos os jogos de todas as modalidades do clube como sempre desejei. A saudade de Sporting era amenizada pelas vezes que familiares e amigos cediam a gamebox para poder saciar esta vontade de ver o Grande Sporting. A todos eles, uma palavra de gratidão por me terem ajudado a incutir, a fomentar e a aprimorar o Sportinguismo.

O olhar genuíno para o desporto foi-se esfumando à medida que ia observando os interesses que pairam no desporto em Portugal, e não só. Contudo, a inocência permanecia e continuei a acreditar seriamente de que uma verdadeira união poderia derrubar os interesses no desporto. Mesmo no decorrer da época em que o Sporting caminhava para a pior classificação de sempre, nunca deixei de acreditar e defender incessantemente o clube.

Foi nessa mesma altura que apareceu um ”maluco” que começou por dar um murro na mesa, galvanizar os adeptos, incentivá-los a ser pro-activos e novos raios de esperança chegaram ao universo leonino. A aposta na formação leonina voltou a ser uma realidade, a gestão passou a ser mais cuidada, o passivo começou a descer e a entrega desse ”maluco” era um espelho dos adeptos que sempre se mantiveram fiéis ao clube mesmo nos momentos de tormenta.

2014/15
Depois de uma época extremamente positiva após um ano horroroso, conseguimos conquistar a glória na Taça de Portugal com base no esforço, na dedicação e devoção. Mesmo numa época com altos e baixos, haviam jogadores que personificavam os atributos com que os adeptos se identificavam e faziam com que a crença na equipa fosse uma realidade.

Mentalidades revigoradas, voltávamos a incomodar e na comunicação social deixara-se de ouvir a frase banhada de hipocrisia ”faz falta um Sporting forte ao futebol português”, um de muitos sinais de que o clube retomara o caminho certo. Fruto disso, e após anos de interregno sem ser associado por não ter autonomia financeira, voltei a associar-me de novo com muito esforço financeiro da minha parte.

2015/16
Via novamente uma equipa em que acreditava, que dava gosto ver jogar, sabia que não era fácil, mas estava cada vez mais perto de voltar a celebrar o tão ambicionado título nacional. As ”boas aventuranças” nos bastidores do futebol português impediram-nos de comemorar, mas não há dúvidas de que vivemos momentos sem igual nessa temporada, ao contrário de outras muito penosas.

Seguiram-se duas épocas em que tínhamos plantel para almejar o tão desejado título, mas tal não foi possível por múltiplas circunstâncias. Mesmo apesar dos intentos, continuei a acreditar no rumo traçado e decidi recuperar os anos de associativismo perdidos e que correspondiam à eloquência e fidelidade que sempre tive depois de conquistar a autonomia desejada.

Meses depois surgiu uma hecatombe inesperada que manchou o orgulho leonino, uma hecatombe que ainda hoje suscita várias interrogações e dúvidas. Mas adiante…

Depois de tudo isto, procurei manter o foco e a compostura, mesmo sabendo que o clube poderia enveredar por caminhos indesejados, uma vez mais. Procurei ter a assiduidade que nunca pude ter e conquistei por mérito próprio, aproveitar ao máximo a nossa casa das modalidades que contribuí juntamente com muitos outros Sportinguistas para que ganhasse forma e para não virar as costas às modalidades que personificavam tão bem o que é ser Sporting Clube de Portugal. Decidi dar o benefício da dúvida, mas cedo percebi que não haveria um futuro risonho, mesmo que pelo meio tivéssemos alcançado conquistas importantes.

Mas há algo que as conquistas não trazem, o respeito e orgulho de tudo o que envolve o Sporting Clube de Portugal. No meio disto tudo, discuti com amigos, surgiram novas amizades, outras foram-se perdendo, mas foi tudo dito e feito com base naquilo que considerava ser benéfico para o clube.

Nem sempre foi possível ser frio como desejava a lidar com determinadas situações, mas no entanto acabei sempre por reconhecer quando não estive tão bem e tentar que tudo servisse de aprendizagem futura.
O Pavilhão João Rocha passou a ser um refúgio e um abrigo para viver Sporting, o estádio representava uma memória de amargura pelo contraste com o passado recente.

Contudo, por muito amor, resiliência e foco que se tenha, há sempre coisas incontroláveis e com as quais não dá para lidar sem se manter um certo distanciamento. Começaram as perseguições, os dirigentes deixaram que o mau ambiente se alastrasse ao Pavilhão pelas ordens tiranas que deram aos responsáveis de segurança nos últimos tempos e gerou-se um efeito bola de neve.

Começou por revistas e ordens para proibir objetos permitidos na lista facultada para os adeptos, em jogos onde nem sequer haviam adeptos rivais e em que não podiam alegar alto risco. Pedidos para que estivessem 30 polícias de intervenção em jogos onde não havia um único adepto rival e onde se preparavam para exercer abuso de força, unicamente devido ao facto de serem exibidas faixas com nomes de claques.

A política de desgaste e saturação incrementou-se e passaram para a revista de cachecóis, um modus operandi similar ao de uma ditadura pura e a contrastar com o regozijo da comunicação social e Governo, de que Portugal é o 3º país mais pacífico do mundo.

A gota de água foi o facto de, no passado dia 18 de Dezembro. Ter-me dirigido educadamente à zona da guarda de materiais, num dia de temporal em que cheguei quase em contra relógio, depois de um dia de trabalho. Pedi para me fazerem o favor de guardar o chapéu de chuva. A resposta que obtive foi a de que não guardavam guarda chuva e pediram-me que saísse, depois de ter apelado ao bom senso e que não custava nada guardarem, quando o espaço é consideravelmente grande e bastaria colocar um autocolante e fazer um registo simples.

Fui para o pavilhão, fui revistado por um segurança com quem já falei várias vezes e que me disse educadamente que não poderia entrar com ele para o pavilhão. Eu disse que tinha conhecimento e deixaria no lado esquerdo do pavilhão por trás das baias de segurança, algo que acontece frequentemente e que não põe nada em risco, tudo se resume a bom senso e ao qual o mesmo respondeu afirmativamente.


No entanto, depois de passar por dois seguranças e de ter dito boa tarde a todos, uma segurança decide ser reles e dirigir-se a mim com arrogância, respondendo às saudações com ”o chapéu não entra aqui”. Eu disse que iria deixá-lo no sítio do costume, que sempre deixaram que ali ficasse, ao qual a mesma responde novamente com prepotência dizendo que não entrava.
Esgotado com a falta de respeito e consideração por parte de indivíduos a quem pago salários e que não demonstram qualquer tipo de ética, deitei o chapéu de chuva e disse para ela o meter lá fora então.

Após essa acção, sou interpelado por dois agentes de autoridade que me disseram para me dirigir com educação e aos quais respondi que já havia me dirigido com educação 3 vezes e que estava saturado pelos episódios constantes de abuso de autoridade e falta de bom senso nos palcos desportivos, quer pelos dirigentes, quer pelas forças de segurança. Um deles diz que percebe e que me devia manifestar, não indo aos recintos desportivos ou usando livros de reclamação, se já sei que a direcção é assim.

Respondi novamente, questionando se tinha de ficar privado de apoiar o meu clube por tiranos abusarem da autoridade e dizendo que não respondem a qualquer tipo de reclamação. O agente não me soube dar qualquer tipo de resposta, previsível…Fui lá fora e atirei o chapéu para o chão da rua depois de nem no caixote do lixo me terem deixado colocar o chapéu de chuva. Surreal… Mas no meio de tudo, o chefe de segurança decidiu aparecer e dizer para eu parar de ser mal educado e ir ver o jogo. Pergunto-me o que ele merecia, quando ele e outros não revelam qualquer tipo de noção do espectáculo desportivo e enxovalham as pessoas que lhes dão trabalho e ajudam no seu ganha pão…

Entrei completamente revoltado para o pavilhão, ao ponto de nem sequer conseguir cantar O Mundo Sabe Que e de estar completamente alheado do jogo por pressentir que não me queria sujeitar mais a isto.

É triste estar num espaço que significava o refúgio e vivência de Sportinguismo e até este espaço ter sido convertido em martírio pela forma como maltratam os associados do clube.

Por muito que doa, não voltarei a frequentar qualquer tipo de recinto desportivo por tempo indeterminado, para não incorrer em qualquer tipo de revolta que me possa prejudicar a vida. Fico extremamente revoltado por estes pseudo agentes desportivos não terem a mínima noção do esforço que uma pessoa faz para ter a assiduidade que tenho e chegou a hora de me afastar por completo para bem da minha sanidade mental.

E não é só por estes motivos que cheguei a esta decisão. Deve-se, também, ao facto de estar farto da mesquinhez de algumas pessoas, que tentam transformar o meu orgulho em pavoneio e arranjar defeitos porque causo incómodo. Poder viver imensos jogos do clube de perto, depois de ter estado privado de o fazer por motivos alheios à minha vontade, é um motivo de grande orgulho para mim. Ter conseguido a autonomia por mérito próprio, sem depender de outros era um desejo e foi com suor que atingi isso mesmo. Falam muito de peito cheio, sem saber o que é trabalhar na vida para atingir o que quer que seja, se tenho este orgulho é porque trabalhei para isso. Quando souberem o que é estar em Lisboa às 23h, sair para o Sudoeste de África, sair de lá de madrugada e chegar a Lisboa para ver um jogo do Sporting a fazer direta após tantas horas de trabalho, avisem. Vozes de burro não chegam ao céu e deviam pensar que não vão ter sempre os papás e os avós para vos sustentar.

A mim ninguém me dá lições de vida. Fiquem com as guerrilhas e o deserto de valores que vos assiste, no vosso mundo em que são sempre donos e senhores da razão. Vão afundar o clube com esta futilidade múltipla e eu não ficarei para assistir.

Bem haja se ainda existir alguém que consiga salvar isto do descalabro total e me faça considerar voltar a vibrar com o clube e com o desporto em Portugal, mas não tenho muita fé nisso, mataram-na… Só pagarei quotas por enquanto, por respeito a atletas das modalidades que deixam tudo no terreno de jogo e para lutar nos locais onde não me conseguem calar. Até breve ou até sempre.

Um grande abraço para todos aqueles que merecem toda a consideração e que não vêem o Sporting como um entreposto para colher contrapartidas financeiras ou promocionais. Foi um prazer conviver com todos vós.

Artigos relacionados

Comments

  1. HULK VERDE

    O mesmo Godinho responsável pela construção do actual estádio e do Complexo Alvalade XXI, obra que teve uma derrapagem orçamental monstruosa, que mais coisa menos coisa dava para construir outro, de acordo com o caderno de encargos. Mas como é gente-de-bem, (e faz mal ao SCP), lá teve a protecção e o encobrimento da Comunicação Social, dos políticos e até da Justiça (ver caso dos paquetes da EXPO 98). Neste país é assim, há uma casta (dos chicos-espertos e patos-bravos) intocável, que vive fora-e-acima-da-lei.

  2. Leão com memória

    Força grande leão.
    Tenho certeza que muito em breve vamos recuperar o nosso clube.

  3. Henrique Morais

    Amigos Nem tudo vai bem no nosso Clube. Também há muita coisa que não estou de acordo mas a culpa não é só desta direcção. No tempo de Bruno de Carvalho algumas vezes me dirigi pessoalmente e por escrito pedindo-lhe para promover a união entre Sportinguistas. Não o fez e esse bom estar a que se refere só era mantido à custa das benesses concedidas às claques. Eu sempre gostei das claques e penso que a direcção devia ajudar esses jovens que constantemente se deslocam para todo o lado apoiando o Clube. Mas também há que ter normas e respeito. E foi a falta de respeito, talvez devido a não se lidar bem com a situação, que conduziu a tudo isso que acabou de relatar. Mas também tenho de referir que o mau ambiente já vinha de trás pois lembro-me que nas últimas Assembleias Gerais que assisti no tempo de Bruno de Carvalho já havia um grande descontentamento e lembro-me muito bem de um dos músico da Banda SUPOORTING ter problemas bastantes duras com BC e ser impedido de se manifestar. Valeu o bom senso de BC o ir buscar para dizer o que lhe ia na alma. Já no mandato de Varandas lhe escrevi para que desse primazia à união entre os sportinguistas para que pudéssemos sair da cepa torta onde nos encontramos.

    Amigo quanto à cena do guarda- chuva eu já o deixei na casinha junto ao pavilhão e fui tratado com respeito. É sabido que os seguranças não deixam entrar nada desse género e por isso não é de admirar que fosse impedido. Eu já o tenho deixado cá fora, sujeito a que mo levem.

    Amigo o amor pelo Sporting leva-nos a ultrapassar todas estas cenas e se da parte da direcção há um comportamento que não é aceitável ele se deve à forma como as claques, se comportam. Alcochete feriu o Sporting de morte causando milhões de prejuízos e se não houver amor por esse Grande Clube acabará por morrer. Veja o que aconteceu recentemente nos Açores! Veja a forma como as claques se comportam ofendendo o Presidente. A direcção pode não estar a fazer o melhor trabalho mas está resolvendo problemas que outros não o souberam e atirar isso para o lado é escamotear a situação.

    Boas Festas com Feliz Natal para todas as famílias sportinguistas e que o Ano Novo nos traga saúde e a união que o SPORTING precisa.

    1. GajoEnervadoComIstoTudo

      Caro, esse primeiro paragrafo que escreveu esta cheio de mentiras, disfarçadas de empatia. So engana alguém que queira ser enganado. A curva, e os adeptos em geral nunca estiveram mais unidos do que com o BdC.

      As claques nao iniciaram isto com o Varandas. Esta a culpar as claques pelo mau ambiente?? MAs isso faz algum sentido? Se as claques fossem o demo, porque é que ele melhorou o contrato delas quando entrou? Porque é que andaram a tentar comprar a sua lealdade com dinheiro??

      Se o Varandas estivesse realmente preocupado com as claques tinha agido mal começou o mandato, e nao agora, sempre que os resultados sao maus.

      O senhor pede uniao a volta do presidente, que argumento falacioso!!! Se voce ver alguem a cometer um crime diz, ai deixa la o gajo roubar a televisao, quando acabar logo se avalia o que fez?!

      Espera que um filho seu cometa um erro que lhe destrua a vida, ou tenta para-lo antes que seja tarde demais?

      No emprego, se alguem estiver a fazer mal uma coisa voce diz, ai deixa acabar, quando tiver terminado vamos avaliar, ou para essa pessoa de desprediçar recursos e tempo???

      O Sporting precisa é que as pessoas deixem de ser lamechas, porque os seus argumentos sao os argumentos de pessoas preguiçosas. Pessoas que tentam se convencer a si prorprias que tudo vai bem enqanto a casa a sua volta esta a arder.

      Este artigo devia por todo e qualquer Sportinguista genuido a chorar! Eu olho pra lista de feitos desta direccao e so penso que este nao vai ser o ultimo artigo destes que leio, infelizmente, aos poucos, esta direccao vai erodindo a massa critica que faz de Sporting um clube grande.

      Voce acorde! Está a ficar sem tempo!

    2. “Benesses ás claques”?
      Foi o primeiro presidente a obrigar as claques a pagar o que estragavam, e fala em “benesses”?
      Eles devem alguns belos milhares ao clube por causa de Bruno de Carvalho.
      Esse mesmo que juntava os líderes das.mesmas e falava cara na cara.
      Este actual foge, e quando é criticado censura-as.
      Tire as suas conclusões.

    3. Chairman Meow

      Henrique monteiro, és tu? Só faltava o adjectivo “escumalha” no fim. Relembre-me lá, quem é que chamou de escumalha aos sócios? Quem é que disse que aqueles contra a direcção eram 10 ou 15? Quem é que andou a bater nos “brunistas” durante as AG’s de destituição e pós-destituição? Poupe-me, deixe-se de verborreias.

    4. Antero Sá Silva

      Não o fez, como assim? Quando é que o Sporting teve as assistências mais numerosas? Quem é que conspirava quando o clube estava em primeiro lugar no campeonato? Quem assina as medidas mais ditatoriais (e ridículas, porque até para se ser ditador é necessário algum carisma) de sempre? Quem já custou mais milhões de euros ao clube do que a própria invasão de Alcochete?

    5. Leão Desanimado

      Sou e continuo a ser sócio do clube, uma vez que os meus 8 votos têm de servir para demitir uma Direcção que tem promovido e fomentado o divisionismo, no Sporting Clube de Portugal. Sabemos que em qualquer agremiação, há sempre uma franja de descontentes, mas nunca como hoje isso é tão visível e tão aprofundado, sejam claques ou sócios como eu, pelo que as suas palavras cheiram a discurso balofo, sem sentido e impregnadas de uma grande dose de falsidade. Depois da melhor época 2018/2019 dos últimos 17 anos, nas palavras do seu “amado” presidente, e segundo ele, devido à sua “magnifica” competência e saber, esta época presente não tem sido tão positiva e é então que o Sr. varandas e o Sr. também, recorrem ao tão estafado argumento das sequelas de Alcochete, sequelas que saltam de ano para ano e quando dá mais jeitos e o burro sou eu? Deixem-se de argumentos falaciosas e tenham a decência de deixarem uma herança, senão melhor que seja igual à que receberam.
      Alcochete já foi, mas depois de 40 milhões de vendas de jogadores herdados e após 60 milhões antecipados do acordo com a NOS que BDC deixou, mais um pavilhão das modalidades que não vos deixa esquecer a vergonha da expulsão e ainda se queixam da herança. AFINAL O QUE QUEREM? Infelizmente, são os sócios humildes, como o autor do escrito e como eu, que vos alimentam o ego e os bolsos, mas mesmo assim ainda querem correr connosco. Tenham vergonha e demitem-se se verdadeiramente gostam do Sporting Clube de Portugal, porque os meus 8 votos ainda vão servir, para alguma coisa de positivo. HAJA DEUS!

  4. Chairman Meow

    Isto deixa-me muito triste. Sei que és um Leão como há poucos, que acompanha a equipa para todo o lado, e tu, acima de muitos outros, não merecias nem essa situação nem o clube como o temos agora. Forte abraço!

  5. HULK VERDE

    Fiz o mesmo faz alguns anos e não me arrependo, ainda para mais vendo o estado actual a que se chegou, de censura e perseguição, roçando os limites da Constituição e da Lei, para não dizer ultrapassando-os.
    Cansei de contribuir para uma “indústria” que está corrompida até ao tutano e ainda tem a protecção política, da comunicação social e até da Justiça, igualmente corruptas e decadentes. E até deixei de pagar quotas desde Setembro do ano passado, quando se consumou a Golpada.
    Digo que a minha decisão é definitiva, mas o mais correcto é dizer que dificilmente será revertível.
    Quando o Clube voltar à penúria, e com esta gente vai voltar porque eles só sabem é sacar e aldrabar, em tudo o resto são demasiado incompetentes, não venham com “operações de charme”, “operações coração” e marketing a la LPM ou Wisdom, que daqui não verão nem mais um cêntimo. Ainda me lembro quando telefonavam aos sócios, no tempo do JEB, para ver se lhes sacavam contribuições (dinheiro)…
    Não deixarei de ser Sportinguista (adepto), torcer pelos atletas que prestigiam o Clube, defendê-lo como e quando sinta que o deva fazer, mas não terei a mesma atitude que tinha, participativa, entusiasta, apaixonada, vibrante, que tive enquanto esperei 20 anos para conscientemente ver o Sporting sagrar-se Campeão em 99/00 (em 1980 nasci, em 82 tinha 2 anos), e mais outros tantos desde a última vez que o conseguiu (01/02).
    Este Sporting é só para alguns, a gente-de-bem, divisionista, hermeticamente fechado, uma caricatura sarcástica e irónica do Sporting Unido (Unir o Sporting) que propagandearam, para ludibriar os incautos.
    Ah, nunca recebi um tostão furado do Clube, nem sequer beneficiei de qualquer espécie de protocolo. Vá lá, umas promoçõezitas de aniversário na Loja Verde ou uns bilhetes de acompanhante ou de oferta de quando em vez, como todo e qualquer sócio. Contribuí com o que pude, comprando camisolas, participando na Missão Pavilhão, votando. E até determinada altura, quando decidi que nada iria mudar porque os corruptos é que controlam isto tudo, não falhei uma GameBox. Mas tudo tem o seu limite, e o meu já foi ultrapassado faz algum tempo.
    Respeito a opinião e decisão de cada um, e a sua não é diferente. Aqui deixo as minhas.
    Brinquem lá às Golpadas e aos Monopólios, e vejam bem quem depois recolhe os despojos e os espólios. São sempre os mesmos. Suspeito, no mínimo…

    1. Henrique Morais

      Amigo qual censura e perseguição! Concordo quando diz ” indústria ” ” que está corrompida até ao tutano e ainda tem a protecção política ” mas não aceito que desde que se possa se deixe de pagar as quotas. O amor pelo Sporting ultrapassa tudo e se todos tivessem a mesma atitude era melhor encerrar as portas. tenham presente que muita coisa de negativo que esta direcção possa fazer é fruto da anterior que não pagando a quem o devia ter feito assim como o empréstimo obrigacionista conduziu ao que chegámos. Depois aconteceu o inevitável em que as claques têm tido um comportamento nada digno daquilo que devem ter. Respeito e educação. Não serão todos os elementos mas esses deviam correr com os prevaricadores e não o fazem.

      Boas festas com Feliz Natal.

      1. HULK VERDE

        Qual censura e perseguição, ainda pergunta? As pessoas serem impedidas de entrar com os seus adereços, como sempre fizeram, e como toda a gente de qualquer clube faz, nos seus próprios estádios, ou nas bancadas a eles destinadas nos estádios que visitam?
        E ainda acusavam o anterior presidente de ser ditador e prepotente?
        Para justificar todas as canalhices e ignomínias que lhe fizeram?
        Não senhor, façam também packs para os adeptos dos outros pagarem quotas! Ou pensavam que davam o golpe e as pessoas ainda iam bancar, que são todas tapadas e manipuláveis?
        Por que motivo há gente com borlas, toda a gente sabe que abundam convites para os jogos em Alvalade, e depois fazem packs de bilhetes na viragem do ano quando no princípio da época puxaram os preços das GameBoxes e da bilhética para cima.
        O que move esta gente é sempre o mesmo, e é tão evidente que quando tentam disfarçar já é tarde demais…

    2. HULK VERDE

      Já com o Godinho Lopes suspendi o pagamento de quotas, depois de lhe dar, com muito cepticismo, o benefício da dúvida no primeiro ano de mandato. Após a malfadada noite mais longa da história do Sporting (a das afinações), comprei a Gamebox e lembro-me bem do jogo de apresentação em Alvalade, do Leão branco que, enjaulado, levaram num atrelado ao relvado para o exibir, seguindo-se o jogo e a derrota por 0-3 ante o Valência. Com o Godinho era assim, só bons augúrios e treinadores “espeta-culares”.
      Lembro-me que já próximo do fim do descalabro, lançou uma campanha para os sócios pagarem as quotas em atraso, em que oferecia a estes um casaco impermeável corta-vento da Puma, preto com os ombros cinzentos, e sem qualquer símbolo do Sporting, apenas o da marca. Lá paguei as quotas e recebi o pobre do casaquinho, entretanto o Movimento Dar Rumo ao Sporting movia-se para organizar a AG para o destituir, e este lá se demitiu depois de muito complicar e estrebuchar, deixando um rombo de 100 milhões de euros em menos de 2 anos e um clube falido, sem meios, com os passes dos jogadores todos espartilhados e esmifrados, e sem dinheiro para depesas correntes, à beira de fechar portas.
      Há muito sportinguista que nem a História recente do Clube conhece, não sabe quem são os verdadeiros tiranos e usurpadores que o usaram, esbulharam e espoliaram e ainda vem falar de alto e cheio de moral. O Henrique Monteiro é um deles, talvez o mais sabujo e hipócrita, mas também há muitos a seguir-lhe as pisadas, ignorantes e ufanos, agarrados aos seus tachinhos, seja na política, na comunicação social completamente subjugada a interesses obscuros, onde para se ser aceite e bem visto e integrado se tem que debitar as cartilhas facciosas e corruptas dos donos disto tudo.
      Não, já não dou, nem contribuirei, para esses peditórios. Quando o Sporting bater outra vez no fundo, vão pedir aos endinheirados tachistas e chupistas que dêem o seu contributo, nem que seja para as despesas fúnebres da instituição que sufocaram e destruíram.

    1. Chairman Meow

      Meu caro, se o único conteúdo que tem a redigir é igual às 3 parcas letras que deixou aí, fica avisado que o próximo será apagado. Bom dia.

    2. GajoEnervadoComIstoTudo

      Quando nao se tem argumentos… pelo menos o seu comentario nao esta pejado de mentiras como o do henrique acima…