Levados ao Limite, mas Politicamente Corretos
O Sporting Clube de Portugal vive tempos onde o respeito pelo seu maior património, que são os adeptos e sócios, simplesmente não existe. Atualmente, os Sportinguistas estão a ser levados ao limite, tamanha é a constante provocação da atual direção liderada por Frederico Varandas.
Frederico Varandas é a caracterização perfeita de um típico oportunista. É a pessoa que sempre viveu na sombra e que se aproveitou de um acontecimento infeliz para se auto promover. Alguém da sociedade portuguesa sabia quem era o atual presidente do Sporting antes do famoso acontecimento em Alcochete? Claro que não. Surgiu armado em populista a atacar Bruno de Carvalho, quando na altura era a coisa mais fácil de se fazer, ainda para mais depois das infelizes e abjetas intervenções das duas maiores figuras do Estado Português.
Varandas deu ao povo aquilo que o povo queria para se entreter, uma excelente longa metragem muito bem preparada ao estilo do famoso filme de 1966 “O Bom, O Mau e o Vilão”, um jogo psicológico de violência e brutalidade crescente, agudizado pela ganância e pela traição.
Aqui Varandas tentou ganhar rapidamente o papel de “Bom”, aproveitando-se dos acontecimentos de Alcochete para sair como herói, beijando e acariciando os jogadores do plantel dias mais tarde, em pleno relvado, após a final da Taça de Portugal. Porém, depressa se viu que Frederico Varandas, como péssimo ator que é, não teria perfil para ser tal personagem, adaptando-se com maior naturalidade ao papel de “Mau”. E porque não o papel de “Vilão” ser atribuído a Varandas? Porque não tem inteligência para isso.
O “Vilão” tem de pertencer a alguém que contorne as regras e as leis. Por isso, terá de pertencer a alguém que seja um bom falante e que à primeira vista seja bem parecido, mas que, no fundo, não passe de um hipócrita no seu expoente máximo. Rogério Alves é merecedor por inteiro do papel de “Vilão”, ainda para mais tendo experiência em filmes anteriores onde entrou e que, por acaso, nunca acabaram bem para o Sporting.
Por outro lado, o “Bom” é alguém que faz o que está certo, mas que acaba por passar um mau bocado durante o filme, conseguindo se reerguer perto do final. Bruno de Carvalho é o “Bom”. Deu a sua vida pelo Sporting, levantou o clube, deu auto-estima aos Sportinguistas, deu património ao Sporting e criou todas as condições para que o clube tivesse um futuro brilhante. No entanto, foi o único no Sporting que saiu prejudicado e com a sua vida quase destruída, estando agora a reerguer-se aos poucos.
E a direção do filme? A direção do filme tem sempre de ficar a cargo de alguém com uma vasta experiência, um verdadeiro dinossauro, Jaime Marta Soares. Se bem que um diretor de filme aprecia estar por detrás das câmaras e não à frente delas, e em vários canais, mas enfim…
Feito este enquadramento é fundamental analisar a realidade do Sporting Clube de Portugal aos dias de hoje. É um clube que vive num autêntico Estado Ditatorial.
Vejamos então:
- o nome do antigo Presidente do Sporting foi apagado da Rotunda do Leão que este inaugurou;
- o atleta Jorge Fonseca Campeão do Mundo de Judo não foi homenageado pela direção do clube, pois tinha elogiado o trabalho realizado por Bruno de Carvalho num programa onde esteve;
- os sócios e adeptos são silenciados nas redes sociais;
- as claques Juventude Leonina e Diretivo Ultras XXI que foram expulsas do Sporting por questionarem e criticarem o trabalho desempenhado pela atual direção;
- os Sportinguistas que não são livres, são ameaçados, agredidos e expulsos do estádio e pavilhão por levarem cartazes e camisolas que simplesmente não agradam aos órgãos sociais do clube;
- o presidente atual que provoca os sócios, enviando beijos para os mesmos acicatando ainda mais o ambiente que não é bom, tentando levar os Sportinguistas ao limite;
- um presidente da Mesa da Assembleia Geral que não cumpre os Estatutos do clube, porque simplesmente não concorda com eles e porque não lhe apetece;
- uma direção que não recorre no processo E-Toupeira, mas que recorre do jogo da Taça de Portugal contra o Alverca, obrigando os Sportinguistas a passarem por duas humilhações na mesma semana;
- os atletas que estão proibidos de se dirigirem junto dos adeptos para agradecer o apoio;
entre muitas outras situações, sendo estas as mais recentes.
A juntar a este contexto fabuloso, Frederico Varandas tem uma comunicação social que o adora e que, sobretudo, odeia Bruno de Carvalho. Temos o exemplo de Rui Pedro Brás e Rui Santos que apelidam Varandas de “Doutor Coragem”. Assim como Miguel Sousa Tavares que, para além de seguir a cartilha de Frederico Varandas relativamente à “Guarda Pretoriana” da anterior direção, insultou, de forma embriagada e reles, os Sportinguistas que votaram em Bruno de Carvalho e que o apoiam atualmente, responsabilizando-os pelos acontecimentos de Alcochete.
E como não há duas sem três, surge agora o Grupo Stromp a premiar Frederico Varandas como dirigente do ano, certamente por desrespeitar e desunir constantemente os Sportinguistas desde a invasão a Alcochete, com o seu belo sorriso de oportunista estampado na cara.
O Grupo Stromp, ao qual não reconheço qualquer tipo de utilidade, nem percebo para que serve e qual a sua verdadeira relevância para a vida do Sporting, bem como o Conselho Leonino, os Leões de Portugal, entre outros, nem sequer deviam existir, pois são formados por supostas elites que apenas querem protagonismo e criam um ruído desnecessário e prejudicial ao clube.
Apesar de tudo o que enumerei anteriormente, depois de toda a golpada e do estado atual do clube, existem Sportinguistas que partilham da mesma opinião que eu, mas que continuam a ir ao estádio por amor ao Sporting. Dizem que “ é pela camisola e não por quem a veste”, mesmo que sejam mal tratados e insultados. Tudo bem, são politicamente corretos apesar de serem levados constantemente ao limite no que toca à honra e dignidade humana.
Como diria um escritor brasileiro de seu nome Guilherme Fiuza, “O politicamente correto continua a ser o melhor disfarce para o intelectualmente estúpido”. E apesar da atual direção do Sporting Clube de Portugal tomar os seus adeptos e sócios por estúpidos, eu não os tomo como tal e acredito que deixaram de ser politicamente corretos e irão agir em conformidade para com quem não cumpre os Estatutos do clube e os maltrata.
É urgente uma revolução, não manifestações pacíficas, mas sim uma revolução a sério.
É hora de levantar a nossa voz!
esta nova versão do filme 53 anos depois, tem actores sem classe, péssimos actores e um publico acéfalo……. novos tempos, velhas mentalidades.
Coitado do dono do 3 olho, do destituído, expulso de sócio e arguido de 96 crimes… Cada vez afunda mais dentro do poço, enquanto outros, como jj provam o sucesso que não conseguiram em Alvalade por causa de um presidente bronco e imbecil.
Muitos parabéns pelo primeiro artigo, Partigiano! Claro e bem escrito, revelando os buracos na lógica varandista.
?Continua assim ?