A Maioria Silenciosa
No último jogo de andebol, realizado ontem, tivemos a oportunidade de verificar a importância das claques no apoio às equipas das modalidades do nosso clube.
A decisão por parte do Conselho Directivo de retirar os bombos às claques e aumentar o som da música, esta última já habitual no estádio, impediu que a equipa de Andebol brindasse os sócios e adeptos com a habitual “vicking clap”, um momento único de ligação entre jogadores e público.
Dando crédito às palavras de Frederico Varandas sobre a existência de uma maioria silenciosa, onde pára efectivamente essa “maioria”? Porque não aparece esta maioria para apoiar as modalidades? Se as claques não têm qualquer utilidade, onde se escondem esses Sportinguistas de casta superior no momento de apoiar quem tanto tem contribuído para o engrandecimento do nome do nosso clube?
As bancadas do Pavilhão João Rocha quase despidas de público indiciam que esta seja a verdadeira dimensão da maioria silenciosa. Enorme, efectivamente, capaz de silenciar toda uma onda verde que durante 5 anos nos encheu de orgulho.
Existem variados motivos para correr com esta gente que desgoverna o Sporting, mas mesmo que não existissem, a forma como desmantelaram toda a dinâmica de paixão e de militância num ano, com todo o prejuízo que isso acarreta, é mais do que suficiente.
Deixem o Sporting em paz!



Meu caro, mas qual maioria? Não existe nem nunca existiu.
A AG de destituicão foi uma farsa e se os nomes que votaram fossem investigados seria evidente que aquelas pessoas nunca meteram os pés no Pavilhão…. Até o tempo disponivel para votar não seria suficiente para toda essa “maioria” colocar os votos na urna.
A maioria nunca existiu e isso é evidente quando se olha para o estádio às moscas, para o pavilhão às moscas, para cada vez menos sócios. Mas a ideia é mesmo essa, menos sócios serão menos pessoas a opor-se à venda da SAD.
Não quero estragar a narrativa parece que fazes parte da tal maioria que ontem não foi ao jogo. Se não foste, podes verificar na transmissão que o som da música não foi aumentado. Não havia era o bombo que foi estupidamente tirado às claques. Em todo o caso, já se fez isso sem o bombo.
Portanto, confirma que estava música a tocar? Num momento em que geralmente estava desligado para se efectuar a celebração. Obrigado pela informação.
Não, não estava música a tocar. Podes comprovar pelo próprio video que colocaste a ilustrar o artigo ou, em alternativa, perguntar a quem esteve presente. Fazer artigos sobre a pouca afluência ao JR sem sequer lá ir e com com base no “diz que disse” dá nisto…
Caro Tiago,
Visto as diversas considerações efectuadas vou explicar por pontos para que nada lhe falte:
1. o Rugido Verde não é uma pessoa mas sim um conjunto alargado de pessoas;
2. nesse conjunto de pessoas, umas estiveram presentes, outras não;
3. das que estiveram presentes, de diversos quadrantes, todas confirmaram que existia música com volume elevado;
4. o vídeo apresentado é filmado da transmissão do canal do clube e não é efectivamente possível ouvir no mesmo coisa nenhuma para além dos comentadores e ruído de fundo, prática habitual na Sporting TV nos últimos tempos e cujas razões deixo ao seu critério avaliar;
5. Ao contrário de si, não farei considerações sobre a sua presença ou não no pavilhão, certamente estava distraído.
Espero que tenha ficado esclarecido.
SL
Caro,
Pensava que os artigos eram de autor mas afinal são escritos em conjunto. Peço então desculpa pelo lapso.
Quanto à música, não vale a pena continuar. Eu e quem me acompanhava estávamos mesmo distraídos a aplaudir no final do jogo uma equipa que nos emociona ao ponto de nem ouvir a música alta que puseram no final.
Espero que o conjunto alargado de pessoas que contribuem para os textos estejam no sábado no JR, especialmente no jogo de volei com o lampião, para criar a onda, não apenas dos últimos 5 anos como dizem mas aquela que nos levou a conquistar 3 campeonatos seguidos no voleibol. SL
Não necessita de pedir desculpa.
Os textos de autor estão identificados com o autor. Os assinados como Rugido Verde são efectivamente fruto de diversos contributos. SL