Por um Sporting sem Croquettes
Devo começar por dizer que sou emigrante há mais de 30 anos. E para que fique bem claro, sou e sempre fui Sportinguista de alma e coração e com muito orgulho sou brunista.
Não sou croquette, porque sou ambicioso e leal. Sou um sonhador e não me revejo neste Sporting actual, que voltou àquilo que foi durante um período de 1995 até 2013.
Não sou croquette, porque já vivi um período elitista e de croquettes e também durante 5 anos o período a que muitos chamam de brunismo.
Não sou croquette e não quero os chamados croquettes no Sporting Clube de Portugal, porque não quero um clube submisso que se acobarda, resignado, influenciável e que influencia os incautos.
Como Sportinguista que sempre fui desde menino, mesmo vivendo no estrangeiro, sempre tive o orgulho em ser Sportinguista. Hoje sinto vergonha de o ser. Sinto vergonha. Sinto-me culpado por ter influenciado os meus 2 filhos a seguirem os valores que não são os do Sporting de outrora e da maior parte dos seus sócios e adeptos, porque este não é o meu Sporting.
Este não é o meu Sporting, porque não tem ambição, valores e tenho vergonha de ter andado anos a partilhar o mesmo clube com Frederico Varandas, Rogério Alves, Henrique Monteiro, José Pedro Rodrigues, Vítor Espadinha, Menezes Rodrigues, também ele um senhor que escreve num jornal e que se intitulou de “gente de bem”, e muitos outros .
Não me revejo neste Sporting de croquettes, porque no dia 23 de Junho de 2018 foram estes que quiseram mostrar a Portugal e ao mundo que o Sporting precisaria deles para viver. Na verdade, os 5 anos de Bruno de Carvalho demonstraram precisamente o contrário.
Aquele fatídico dia 23 de Junho marcou-me de forma drástica e dramática. Com uma profunda tristeza, o meu Sportinguismo ainda não conseguiu recuperar a carga emocional com que este clube de ingratos tratou um ser humano e, consequentemente, prejudicou o Sporting em milhões.
Não sou croquette e não quero os croquettes no meu clube, porque foram eles que desde 1995, fizeram de um clube que mais património tinha em Portugal, num clube reduzido a nada e com uma dívida acumulada de mais de 400 milhões de euros.
Quero os croquettes fora do clube, porque não lhes reconheço a ambição, o know-how e, sobretudo, o que é mais importante para um clube desportivo, a cultura vencedora.
Estou farto de croquettes no Sporting, porque não têm a ambição, não têm o respeito por quem não se resigna a esta ultura desportiva mediana ou nula.
Não sou croquette, nem nunca serei, porque sinto-me envergonhado por aquilo que fizeram a um ser humano que, durante 5 anos, nos mostrou o caminho, nos mostrou os valores e nos mostrou as capacidades nunca antes vistas deste clube. Sinto-me envergonhado, não pelo direito que têm ou tinham a ter o seu presidente, mas sim pela forma vergonhosa como o fizeram cair.
Quero os croquettes fora do meu clube, porque não representam a maioria dos seus sócios, os seus valores, a ambição e, sobretudo, os objectivos deste clube que é do povo de Portugal, de norte a sul e do estrangeiro. Os croquettes não olham a meios para atingir os seus objectivos, mas esses objectivos são só seus e nunca dos que eles deveriam de representar, os seus sócios e adeptos .
Não quero esta casta que se julga intelectual, que não passa de uns losers, como se tem vindo a provar ao longo dos anos, porque são incompetentes, corruptos e ditadores .
Sim, sou brunista e com muito orgulho. Ser brunista não é ser educadinho e simpático. É ser ambicioso, ser leal, ser verdadeiro e respeitar o adversário.
Para terminar, sim, sou brunista com muito orgulho, porque sou ambicioso e isso não significa ser incendiário. Ser incendiário é ordenar as polícias de choque para o pavilhão e para o estádio contra os seus próprios adeptos .
Saudações Leoninas de um adepto triste e amargurado
muito bem .
Somos todos brunistas. Aliás, quem ama o Sporting não pode não ser “brunista”.
Muito bem caro LCustodio. Acredito que ainda é mais difícil ser Sportinguista no estrangeiro. Não esquecer também que foi o tal ditador BdC que criou/reconstruiu novas pontes entre o clube e os imigrantes.
Abraço.
Muito bom texto, com muita alma!
“Tudo vale a pena se a alma não é pequena” Eheh
Boa estreia no Rugido, fico à espera do próximo ?
obrigado
Amigo, nunca tenhas vergonha do nosso Sporting clube de Portugal. Basta ter vergonha dos Spor71nguistas. SL vindas de um também emigrante. Alemanha diz #varandasout