Receio de ser apelidado de Brunista – Entrevista a A. Guerreiro
Alexandre Guerreiro
Nunca! Não tenho receio nenhum. A minha afinidade clubística em termos de desempenho desportivo é mais do que conhecida – aliás, basta ver, os do meu próprio clube por vezes dizem que eu sou Dragarto. Já me chamaram Brunista na televisão, não tenho qualquer receio de rigorosamente nada.Eu tenho é receio é de, não acabar por dar razão ao imperativo de consciência que todos nós devemos ter, ou que é percebermos as atrocidades que são cometidas.
Sou o primeiro a assumir que durante muito tempo eu era daqueles que não podia ver Bruno de Carvalho à frente (…), mas quando começo a perceber a realidade que está subjacente e a importância de ter na altura um Bruno de Carvalho para conseguir ombrear com os dois poderes instituídos no desporto Português – Porto e Benfica – e a forma como um clube teve a oportunidade de ser dono de si próprio fugindo a tudo o que é empresários, a tudo o que é a viciação de todo o tipo de organismos ligados ao desporto (…), nós começamos a olhar para o Bruno de Carvalho de outra forma, ou pelo menos devemos.
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