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Sexta-feira, Março 29, 2024

Porque algumas pessoas não foram constituídas arguidas – Entrevista a A. Guerreiro

Alexandre Guerreiro

Essa é a primeira interrogação que nós devemos fazer: porque motivo é que (…) parece que houve um funcionário que saberia qual é que era o horário dos treinos e terá sido esse o funcionário a ceder a terceiros o horário dos treinos. Por que motivo é que, se ele foi ele que facilitou a comissão deste acto, não é arguido?

Se a Procuradora do MP acaba por dizer que tem novas provas que atestam a autoria moral de Bruno de Carvalho, digam-me por favor então por que motivo é que, se essa prova é uma mensagem escrita e enviada por André Geraldes dois anos antes, se é o próprio André Geraldes que envia a SMS, se é ele que está a sugerir «que se aperte na altura com determinadas pessoas» e se quem recebe, não responde à mensagem; diga-me, que prova é esta contra quem recebe a mensagem e, ponto número dois, por que motivo é que André Geraldes (…) não é constituído arguido também.


Nesses grupos de Whatsapp, consta mais um conjunto de pessoas que no mínimo sabia aquilo que estava a ser combinado, sabia aquilo que estava a ser preparado e podia ter denunciado a quem de direito, não o fez. Por que motivo é que essas pessoas não são também arguidas no processo.


Ou, em última instância – aqui dá para ver a forma tendenciosa como este processo está a ser gerido – se Bruno de Carvalho é efetivamente o autor moral do ataque a Alcochete, ele na altura era presidente do Sporting (…), por que motivo o Sporting não é, neste caso arguido? (…) Houve uma intenção clara da acusação de excluir as pessoas desta acusação, inclusivamente a pessoa coletiva.

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