A caça às bruxas no Sporting
O termo caça às bruxas é muito antigo e, segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, significa «perseguição sistemática de um governo ou de um partido aos seus adversários políticos»
Não sendo o Sporting um partido político, actualmente está a funcionar exactamente como um, com uma evidente perseguição ao trabalho realizado pela anterior direcção, despedindo/rescindindo com funcionários do tempo da mesma.
Um dos casos que mais entristece os Sportinguistas é certamente o de Augusto Inácio, enorme sportinguista e o último treinador português a ser campeão nacional com as nossas cores.
Após esse saudoso campeonato na longínqua época 1999/2000, Augusto Inácio desempenhou na direcção de Bruno de Carvalho várias funções, desde director desportivo até director de relações internacionais. Sempre com grande profissionalismo e dedicação. Não merecia a estigmatização de que foi alvo por parte da direcção de Frederico Varandas.
Outro exemplo foi a saída de Nani, ainda por cima a custo zero. Consta pelos bastidores que o jogador em questão, capitão de equipa na altura, teve um desentendimento com o rescisor Bruno Fernandes, tendo partido a corda para o seu lado. Oficialmente foi sacrificado em nome da poupança.
Outra situação que nunca foi bem explicada aos sportinguistas foi a do guarda-redes Emiliano Viviano. Factualmente superior a qualquer um dos dois guarda-redes que cumpriram minutos com a nossa camisola nesta última época – Renan Ribeiro e Romain Salin – Viviano foi afastado ainda no tempo de José Peseiro, nunca tendo merecido uma verdadeira oportunidade de se mostrar com a nossa camisola.
Mas não foi só no futebol que as saídas de profissionais vindos da anterior direcção se verificaram.
Na formação foi dispensado o director técnico Luís Martins.
No Andebol saíram o capitão Carlos Carneiro e o treinador Hugo Canela.
No Hóquei em Patins saiu o capitão João Pinto.
No futebol feminino saiu a directora geral Raquel Sampaio.
No vólei fala-se que pode ter o mesmo destino o nosso grande Miguel Maia.
Decorre portanto nos corredores de Alvalade uma autêntica corrida dos boys da actual direcção aos jobs do clube, à boa maneira da política, não importando aqui o seu currículo, competência ou experiência.
Importa sim serem da linhagem de bem que gere o clube nestes dias.
Sporting Clube do Tacho
E as “verdadeiras” bruxas e os feiticeiros da alienação de massas por lá andam, enquistados no situacionismo do Novo Sporting.
Desde que dê para cozerem quem quiserem no seu caldeirão…