O Papel do Sporting nos Bastidores do Futebol Português
Desde que me lembro de ver futebol português que o mesmo está constantemente atolado num lamaçal de corrupção, tráfico de influências e manipulação de resultados.
Inicialmente comecei por assistir a um elaborado esquema praticado pelo Futebol Clube do Porto num processo que ficou conhecido por “apito dourado”.
Aqui valia tudo para influenciar e deturpar a verdade desportiva: prostitutas, viagens ao Brasil, favores de toda a espécie. Se houve algum mérito da agremiação em questão em ter chegado onde chegou a nível de conquistas, obviamente que sim, mas é preciso não esquecer como lá chegou. Sem todos esses esquemas teria chegado a algum lado?
Mais recentemente o polvo corrupto e manipulador mudou de cor e de geografia. Mudou-se para Lisboa e veste de vermelho.
E se os Sportinguistas achavam que um possível declínio do Futebol Clube do Porto lhes poderia dar mais hipóteses de atingir o tão almejado sucesso desportivo, desenganem-se.
O povo vermelho é algo nunca visto a nível de tráfico de influências e viciação de resultados.
Chega a todos os sectores da sociedade. Chega à justiça e à espionagem da mesma através do processo e-toupeira. Passa pela influência e pelo controlo da comunicação e das redes sociais, como é explicado nos mails.
Atinge os profissionais de futebol pagos para perder, como explicaram dois jogadores do Rio Ave em tribunal ou dois jogadores do Marítimo numa reportagem da SIC e culmina nos árbitros através de ofertas de vouchers de valores muito superiores ao permitido por lei.
A impunidade de que vive a Benfica SAD e seus dirigentes, sobretudo o seu presidente Luis Filipe Vieira é desconcertante.
Estamos inclusivamente a falar duma pessoa que na sua vida extra futebol sempre foi um conhecido fura-vidas, o típico chico esperto. Desde a condenação por roubo de um camião em 1993 (publicado no jornal independente em 2001) até à situação dos dias de hoje de ser um dos maiores devedores à banca, figurando mesmo numa lista nacional de caloteiros.
Frederico Varandas tem de decidir qual o papel que o Sporting deve ter neste imenso lodo.
Tem duas opções: ou tenta fazer parte do sistema, tentando beneficiar do lodo para proveito próprio ou se coloca no outro lado da barricada procurando combatê-lo e derrotá-lo.
Ficar calado tentando manter-se neutro como se nada passasse é que não pode ser.
Em minha opinião tentar “sistematizar-se” não é opção. O duopólio corrupto obviamente não estará interessado em vir uma terceira parte retirar-lhes uma fatia do bolo. Jamais irão permitir uma afronta destas.
Resta a Frederico Varandas combater o sistema.
Será que está disposto a isso? Será que já contou toda a verdade que em campanha disse saber sobre o campeonato ganho por nós dentro de campo na época 2015/2016 e que, caso seja reposta a verdade desportiva, nos será naturalmente atribuído?
Porque motivo não recorreu da sentença do caso e-toupeira que ilibou em processo de instrução a SAD do Sport Lisboa e Benfica?
São tempos difíceis para o Sporting Clube de Portugal no futebol português. Sempre o foram e cada vez mais o serão no futuro.
É preciso procurar aliados nesta luta, outros clubes e dirigentes com as mesmas preocupações, quadros políticos que não se identifiquem com o actual estado de coisas e também, porque não, instâncias internacionais que lutem pela transparência e verdade desportiva.
Para isto é necessário mudar o panorama económico do futebol em Portugal. Infelizmente os clubes ditos “pequenos” vivem constantemente em profundas crises financeiras, com a corda na garganta.
Por esse motivo são presas fáceis dos tubarões mafiosos, dos fundos, dos empresários, dos clubes ditos “grandes” que, muitas vezes, com um punhado de transferências pouco claras lhes pagam orçamentos de uma ou até mais épocas, sendo posteriormente esses favores pagos com empréstimos obscuros de jogadores e partilhas/percentagens de passes de futebolistas.
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A máfia domina os poderes instituídos, conforme o plano gizado e tornado público com a divulgação dos e-mails.
Domina o poder político em vários ministérios, secretarias e institutos (1.º Ministro, Ministério das Finanças, todos estes pediam favorzinhos e bilhetes ao SLB e não se cansam de o enaltecer e propagandear sempre que têm oportunidade, Ministério da Justiça, IPDJ, Secretaria de Estado do Desporto e da Juventude, etc), o poder judicial (conforme revelado no caso e-toupeira), e com inúmeros infiltrados no Ministério Público, a vários níveis, inclusivamente Juízes (Rui Rangel e sua esposa, para citar dois dos exemplos mais conhecidos) e procuradoras coniventes com as práticas inquisitorias e pidescas que julgavam os portugueses estar arrumadas e desmistificadas no devido lugar da História, como exemplos a não esquecer nem repetir). Domina ainda o poder financeiro (CMVM tem sempre uma grande tolerância, para não dizer que faz vista grossa a todo o negócio mal explicado dos lampiões, enquanto por qualquer boato suspende as acções da Sporting SAD, Banco de Portugal, Caixa Geral de Depósitos, BES, ups, Novo Banco, o bom, não o mau, que agora tem no Sporting a nova versão da jiga-joga maçónico-lampiónica), e ainda quase toda a comunicação social a soldo, nos vários grupos dominantes, Cofina, Impresa, etc (CMTV, cujos ecos do sensacionalismo tablóide foram propagados depois pela SIC, TVI e também a pública e “de todos” RTP, esta com um pouco mais de pudor, mas ainda assim juntando-se ao bloco de propaganda que de democrático nada tem, antes servindo as cúpulas da oligarquia enquistada na sociedade, os fidalgos caídos em desgraça ou os marqueses da dissimulação, assim como as ordens maçónicas mais pútridas e fétidas, que continuam a mexer os cordelinhos e a condenar a sociedade portuguesa do século XXI a um obscurantismo e opacidade atávicos e corrosivos.
Perante isto, o Presidente da República, sempre tão expansivo e expressivo, faz o maior dos silêncios e nem uma palavra que sequer faça alusão a estes e outros assuntos, quanto mais uma referência directa e crítica aos mesmos. Cidadãos são perseguidos sem quaisquer indícios por todos estes poderes durante dias a fio, semanas contínuas de propaganda e ataques ad-hominem que não tem qualquer suporte probatório e apenas assenta numa campanha de perseguição escabrosa e que atenta os mínimos direitos adquiridos e consagrados quer na código civil, como na constituição e até na carta universal dos direitos do homem.
Mudou-se a Procuradora Geral da República e a sensação que fica, para muitos portugueses, é que foi uma operação cosmética para dar vantagem à Máfia Maçónica organizada e não à defesa da Lei, da Justiça e da Constituição – o que só vem provar o ponto, não existe separação dos poderes que todos aprendemos na escola, ou pelo menos assim nos impingiram, o que existe é o monopólio da autoridade por um Sistema Corrupto Instituído que põe e dispõe das Instituições e da vida dos cidadãos discricionariamente, sempre de acordo com os seus interesses, usando as sociedades de advogados mais trapaceiros e hipócritas para manipular a lei, contando nos tribunais com procuradores a soldo ou comprometidos e juízes igualmente corruptos ou sob escrutínio da oligarquia corrupta dominante.
Junta-se a casta dos Doutores ao serviço de mil donos que saltam do público para o privado, e vice-versa, ou se enquistam nas Instituições enquanto servem todos os interesses que não os das próprias Instituições definidas como de Utilidade Pública, como por exemplo o Dr. Rogério Alves no Sporting Clube de Portugal, que ao mesmo tempo que é advogado de Jorge Jesus, Álvaro Sobrinho, José Maria Ricciardi e ainda representante legal do fundo Apollo, finge defender os estatutos do Clube enquanto os atropela e os destrata publicamente enquanto Presidente da Mesa da Assembleia Geral, e temos uma sociedade profundamente doente.
Ainda acreditam que Frederico Varandas, que mais não é que um fantoche que só divulga mentiras e esconde os actos cobardes e lesivos ao Sporting que vêem sendo cometidos desde que se fez à pista a umas eleições que ainda nem estavam em cima da mesa, vai escolher o lado da Verdade, da Justiça e da Lei?
Excelente