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Sexta-feira, Abril 19, 2024

O Herói de Kandahar, Frederico, vai juntar-se aos talibãs no Afeganistão

Como é do conhecimento de toda a gente, os extremistas talibãs tomaram conta do Afeganistão, como já tinham feito em 2001, causando o caos naquele país. O grupo radical invadiu cerca de 28 das cerca de 34 capitais de província, sem praticamente nenhuma resistência das forcas de segurança governamentais, pouco depois do início da retirada das tropas norte-americanas e da NATO e estão de novo no comando do país.

Já o nosso Sporting. também foi ocupado e assaltado em maio de 2018, depois de um período de interregno entre 2013 e 2018, em que o Sporting foi de novo um clube do povo. Esse período foi difícil para os talibãs (croquettes): afastados das luzes da ribalta, afastados das decisões do clube, afastados da televisão, afastados das comissões, afastados dos empresários, afastados da tribuna, das bancadas VIP, das borlas e impedidos de fazer os seus negócios.
 
Foram, sem dúvida, cinco anos muito difíceis para aquela malta, também porque foram expostos ao ridículo pela liderança de Bruno de Carvalho. Foi notório o crescimento do clube durante aquele período, a todos os níveis, sob a única liderança desde 1995 em que todos sentíamos que o clube fazia parte de nós, e nós fazíamos parte dele.

Desde muito cedo entraram numa luta nos bastidores, foram tempos muito duros para eles, mas a vontade de voltar era enorme, a luta pelo poder era gigantesca, aniquilar aquela Direção era um objetivo claro, era uma obrigatoriedade, não pelo Sporting, mas sim por eles. 

Não foi em vão a sua luta, e com a ajuda da comunicação social conseguiram derrubar a anterior Direção. Aí estão eles, os talibãs à moda Sportinguista, muitos deles são os mesmos que, da mesma forma, também afastaram João Rocha da liderança do Sporting Clube de Portugal.

O afastamento de Bruno de Carvalho foi, porventura, o golpe mais baixo da História do Sporting, para além das ilegalidades cometidas, as manipulações, mentiras, houve a necessidade por parte dos talibãs de integrar e de chamar para junto deles o Presidente da República, o Primeiro-Ministro e o Presidente da Assembleia da República, tornando uma ilegalidade num crime perfeito.

Tal como no Afeganistão, também no Sporting atualmente tem havido um êxodo, ao longo dos últimos 3 anos, por parte de sócios que além de não se identificarem, chegam a ser insultados e perseguidos.

 Neste momento, vigora no Sporting um regime totalitário, ditatorial, onde não há Assembleias Gerais, não se respeitam estatutos, se descalçam adeptos à porta do Estádio, se compra a Comunicação Social, se discriminam as claques de forma demagoga e com objetivos claros, tudo isto sem qualquer benefício para o clube.  

Se no Afeganistão há vontade de banir e de impingir vestuário específico às mulheres, por exemplo, no Sporting é ao contrário, impede-se a entrada de acessórios alusivos às claques, e calavam-se protestos (quando os havia) com a música das colunas a alto e bom som.

Já são amplamente conhecidas por muitos de nós a forma como controlam as redes sociais. Todos os que contestarem esta Direção são silenciados durante largos períodos de tempo, e são várias as pessoas que com perfis falsos que por aí andam a representar esta Direção e a fazer esse trabalho de controlar e silenciar quem não defende esta administração, numa mais que óbvia ditadura.

Neste Sporting de ditadores há um medo enorme de enfrentar os sócios. Há quase um ano que as contas do clube foram reprovadas. Neste momento, esta Direção está a governar sem orçamento está numa situação inédita e ilegal que demonstra que nada os impedirá de continuar no poder.

Como estamos, infelizmente, com um novo conflito no Afeganistão e como tem uma vasta e extensa experiência em guerras (quem não se recorda de quando disse que em plena guerra no Afeganistão, ouvia os relatos do Sporting na Antena 1), gostaria de perguntar ao senhor Frederico Varandas por que razão não pega no seu BMW, no seu rádio, na mochila, fato de treino e volta para aquele pais? Tenho a certeza que os talibãs agradeciam e também não tenho dúvidas que a maioria dos Sportinguistas não sentiria a sua falta.

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