Os Tabus de Bruno de Carvalho
Vimos um finalizar de assunto sobre o envolvimento de Bruno de Carvalho no julgamento sobre o ataque à Academia de Alcochete. Tudo foi analisado em pormenor. No que toca a Bruno de Carvalho, já em relação às suas contas bancárias pessoais, para os mais esquecidos, em Dezembro de 2017, o sigilo bancário já tinha sido levantado e toda a sua vida estava sob escrutínio.
Neste processo foi tudo revisto e foi mais que evidente que Bruno de Carvalho nada teve a ver com o atentado em Alcochete.
Ainda assim, há circunstâncias a analisar e questionar. Há um “pormaior” que foi público por parte de Bruno de Carvalho sobre a anunciada reestruturação financeira em que tinha como objectivo a aquisição das VMOCs em 2019, isto ainda antes do ataque à Academia. Com isto o Sporting adquiria 88% da SAD (actualmente detém 66%) e a Holdimo (Álvaro Sobrinho) que detém 30%, passaria a deter nem 9%.
Há que enquadrar esta questão, Actualmente o Sporting tem 3 vice-presidentes na SAD e a Holdimo tem 2. Com essa reestruturação financeira o Sporting passaria a ter 5 vice-presidentes e a Holdimo… zero. Com a actual direcção, o Sporting tem 3 vice-presidentes (a nomeação de um deles é do grupo Holdimo), os outros 2 sabemos de quem são. Embora que isso fica à consideração de quem lê.
Neste processo em tribunal há muitas questões por perceber. Vimos Ricardo Gonçalves, o segurança da Academia, na altura, a ser avisado cerca de 35 minutos antes da visita de adeptos e a optar por não fechar os portões, só avisando a GNR 15 minutos antes da sua chegada e, como visto nas imagens, “encaminhando” invasores até ao balneário. Não esquecer que esta pessoa nunca foi arguida e até foi promovido, já na gestão de Frederico Varandas.
Aconteceram circunstâncias curiosas como Gelson Martins ser avisado do ataque à academia (alegou não ter visto as mensagens), William Carvalho privar momentos com invasores na casa de banho e até falar com os mesmos fora dos balneários. Soube-se também que a procuradora Cândida Vilar escondeu a quem investigava (GNR) que o próprio William Carvalho tinha telefonado mais que uma vez a esse mesmo invasor nessa noite. Não esquecer que William Carvalho já tinha confrontado o presidente sobre umas mensagens em que foi demonstrado em Tribunal a sua mentira. Sem falar na acusação de William que teria sido Bruno de Carvalho ser o responsável pelo ataque. Vimos até uma entrevista (RTP) de um dos invasores a dizer que Bruno de Carvalho era o responsável, com o fundamento que o Sporting não tinha sido campeão.
Constatam-se mensagens a combinar o ataque e há palavras contra todos os citados. Pedro Silveira (Barbini) e Diogo Amaral (Tusta) estavam nesses grupos. “Barbini” deseja boa sorte aos invasores, mais tarde participa nas manifestações contra Bruno de Carvalho e integra a lista de candidatura como vice-presidente (acaba por não ir a eleições após um áudio em que chega a dizer que no dia em que Varandas o descartar, cai). “Tusta” chega a dizer aos invasores “Saiam, saiam” durante a invasão.
Há muitas pontas soltas neste caso e fica a convicção que o Ministério Público não quis fazer uma investigação aberta a todas as eventualidades e só se preocupou em tentar culpabilizar Bruno de Carvalho. De uma coisa podemos ter agora a certeza, Bruno de Carvalho foi investigado de cima a baixo e está inocente.
Continua a questão: quem foi realmente o mandante?
Após isto temos agora uma fase em que muitos se encontram em negação e as cambalhotas, piruetas e pinos são vulgares em quem fala sobre o assunto na comunicação social. Agora vem a tese que diz que Alcochete não teve nada a ver com a destituição ou com a expulsão de Bruno de Carvalho.
Obviamente que sem Alcochete não haveria demissões, não haveria rescisões, não haveria destituição, nem haveria expulsões. Negar isto é ser desonesto intelectualmente.
Além disso, vimos que até à destituição eram 7 membros do concelho directivo, 5 foram suspensos e 2 foram expulsos. Todos participaram naqueles processos. Mesmo na questão associativa se viram diferenças de tratamento. Há ainda quem queira tratar 2 pessoas como criminosas sendo inocentes. Não será isso um crime? Fica a questão.
Penso que vivemos num estado de direito, tanto que na minha modesta opinião haveria 3 pontos essenciais para que Bruno de Carvalho fosse ou não sócio, presidente ou dirigente do Sporting:
– Cashball;
– Contas do Clube;
– Alcochete.
No caso Cashball, já foi debatido e revisto que foi uma encomenda cheia de vazios, investigado e que não serviu mais que caluniar o Clube e certas pessoas.
Quanto às contas do Clube, a Auditora de Gestão foi pública, como os vários relatórios consolidados são públicos. Constataram-se gestões competentes e exemplares. Falar de “Batuques” foi o que a actual direcção conseguiu de melhor, e nem esse caso serve para se verem ao espelho (caso Wang é flagrante).
Depois temos o caso de Alcochete que já foi falado acima.
Bruno de Carvalho é um cidadão com a sua vida toda investigada de cima a baixo e constata-se que é um cidadão de plenos direitos perante toda a sociedade portuguesa excepto, pelos vistos, para o seu Clube de coração. Há ainda quem o queira tratar como um criminoso. Fica a pergunta se acham isso justo. Alexandre Godinho acabou por ser igualmente expulso de sócio e não vejo uma única pessoa a dizer-me quais as razões de tal. Foi expulso somente por não negar uma amizade?
Ficamos a aguardar pela decisão de tribunal sobre a AG de destituição. Pergunto se será por esta decisão que Soares Franco disse “é bom que Bruno de Carvalho deixe Varandas terminar o seu mandato”. Fica a questão.
Estes que roubaram e roubar-mo Sporting são os TRAFULHAS a começar no varandas e companhia
O Sporting no seu melhor. INFELIZMENTE!!!