Meu caro, é melhor não ir por aí. Essa conversa batida da superioridade moral, de berços ou de manjedouras, não impressiona ninguém. Guarde lá os encómios e os louvores, a elevação e a credibilidade, que bem sabemos onde essas virtudes todas levaram o clube. Aliás, porque não dizê-lo, o clube e o país.

Pode também guardar essa conversa de chacha sobre os fundadores!

Se fosse pelos fundadores, paradoxalmente, o Sporting talvez nem existisse hoje. Sabe quem avançou com dinheiro quando o clube foi despejado por volta da década de 10 do século passado? Faz sequer ideia do que estou a falar?

Se estiver nos estatutos, claro que sim … quanto às AGs estou certo porque já os li. Mas seja onde for deve haver normas de conduta tanto na vida como no desporto.
Quanto ao meu caso, não preciso de estatutos, basta-me ter educação e berço para não me rever em comportamentos trogloditas por parte de quem quer que seja … são visões … acredito que esta era também a visao dos fundadores do Grande SCP!

Liberdade de expressão?????? Se for o caso, vá para a empresa onde trabalha mandar o CEO para o c#$ que o f%$&, para ver se corre bem … com essa teoria vamos na rua, passa alguem e insulta-nos de tudo … não há problema … liberdade de expressão … gostava de ver legitimado um insulto a si ou aos seus com esse nefasto argumento?
Nota1: não venham com merdas que eu não votei FV, e estou tambem bastante insatisfeito com o rumo que o futebol profissional está a tomar, apenas não me revejo em javardices.
Nota2: já que fala nisso, tambem nao acho grande piada ao 25 de abril, mas sim ao 28 de maio de 1926 e ao 25 de novembro de 1975, essas sim foram as datas que nos devolveram a liberdade …), não embarco em mitos urbanos …

Se me permite, não considero que o mais relevante de toda a questão seja um “insulto” proferido por um associado.

Concordo que se deva respeitar as convenções sociais, nomeadamente o dever de urbanidade, contudo, atendendo à postura reiteradamente agressiva e desrespeitadora do actual presidente do Sporting CP, não me poderei escandalizar com esse “desabafo”. Sob pena, até, de estar a incorrer na maior das hipocrisias ou de invocar um moralismo vazio de significado. Repare que não quero banalizar o uso de expressões insultuosas, apenas colocar as mesmas no devido contexto. Deste modo, não será um “vá para o caralho” ou “ponha-se na puta que o pariu”, que me fará corar de vergonha ou indignar veementemente, atendendo às circunstâncias em que foram proferidos.

Relembro-me, a propósito, de todos os insultos dirigidos ao anterior presidente, quer em pleno estádio, vociferados por uma multidão toldada pela emoção da bola que corre na relva, quer nas redes sociais do costume, registados enquanto resposta às publicações do mesmo, ou até em fóruns de alguma dimensão. Dito isto, e resguardando-me no alto das minhas 64 anos primaveras, tempo que julgo suficiente para saber destrinçar o acessório do essencial, parece-me de somenos importância um sentido “vá para o caralho” – dito presencialmente no calor da emoção – comparativamente com todas as acusações torpes que foram sendo produzidas e replicadas pelas vias que mencionei umas linhas acima. Se uma ou outra “asneira” são condenáveis, o que dizer de todas as insinuações vis acerca da hombridade, honestidade e integridade moral de uma pessoa? Diga-me lá o que acha…

Em relação à acta extravasar o universo a que se destina, sinceramente não sei que lhe diga. Apenas posso afirmar que noutros tempos, em algumas colectividades onde exerci com orgulho a prerrogativa do associativismo, as mesmas serviam apenas o propósito a que se destinavam. Sempre que um associado assim o requeria, a dita cuja era disponibilizada para consulta presencial, sem haver cá fotocópias, fotografias, ou outros meios de reprodução. Confesso que não sou especialista na área, mas em minha opinião, que vale o que vale, o que se passa numa reunião deve ser mantido entre os interessados, ou seja, os integrantes da associação. Se porventura algum jornal tem actas das assembleias do Sporting CP, não o poderei confirmar, até porque qualquer associado pode ter passado determinada informação, como bem assinalou. Mas dado que até o conteúdo de uma auditoria foi escarrapachado na comunicação social, sem que se tenha apurado o responsável, julgo ter legitimidade para pensar que é o nosso clube que fornece a terceiros a informação que bem lhe aprouver.

Para concluir, que já vai longo este texto, e no seguimento do anterior parágrafo, quer-me parecer que o cerne da questão é a prontidão da comunicação social em noticiar determinados casos ou desmentir outros, junto ainda com a extraordinária coincidência de assuntos. Não estranha que um faits divers de uma assembleia que teve lugar há tanto tempo seja agora assunto, digamos, abonatório para a actual direcção? Parece-me clara uma certa comunhão de esforços, e é essa ingerência que deve preocupar qualquer Sportinguista, até porque vem sendo bastante comum este género de curiosidades.

Saudações Leoninas.

O Record ter acesso à acta é simples. Basta alguém ser sócio e disponibiliza-la ao jornal, ou até algum jornalista do Record ser sócio… Não vejo qualquer problema nisto. É óbvio que qualquer acta relevante chegará à CS, ou melhor, a CS falará de qualquer acta relevante pois acho que facilmente terão acesso a todas elas, se quiserem.

A parte mais relevante de tudo isto passa completamente ao lado do autor do texto. Não lhe interessa falar disso… É aceitável que alguém, no uso do seu direito de falar, para elogiar ou criticar, se dirija a alguma pessoa dos OS do Sporting com um “vá para o caralho”?

O que aconteceu nessa AG foi uma vergonha. E não é a primeira vez que um bando de arruaceiros impede pessoas de falarem ou de ouvirem o que é dito por quem de direito. E isso está absolutamente errado. Não admira que depois apareçam idiotas a defender que as AG (não eleitorais) devem ser uma espécie de AR onde vão pessoas eleitas em representação dos sócios… Obviamente que o caminho para solucionar o problema dos arruaceiros que não se sabem comportar numa AG não é por aí! O caminho é dotar o Clube de um código disciplinar melhor, onde não seja preciso expulsar sócios por qualquer “merdice” – todos os sócios fazem parte à grandeza do clube e só excepcionalmente, em casos criminais, se deve expulsar alguém! – mas sim penalizar os maus comportamentos dos mesmos, retirando-lhes, por um determinado período, as regalias que têm e que estão subjacentes ao acto errado que praticaram. Ou seja, um sócio que se comporte mal numa AG deve ser expulso da mesma e ficar impedido de participar em AG (não eleitorais) por x tempo ou por x vezes. Um sócio que se comporte mal no estádio ou no pavilhão, deve ficar impedido de ir ao estádio ou ao pavilhão durante x tempo. Um sócio dirigente que, por exemplo, viole os estatutos, deve ficar impedido de exercer qualquer cargo no Clube por x tempo. Expulsar sócios é uma estupidez, a não ser pela razão que apontei acima!

SL

Alguem aqui nunca ouvi falar de Liberdade de Expressão…. pois, o 25 Abril não mandou email, logo não deve ter lido as noticias.

Então temos que expulsar os sócios das centrais quando chamaram BdC de cabrão.
As leis teem que ser iguais para todos.
È isso?