RUGIDO VERDE

Levantar e levantar de novo, até que os cordeiros se tornem Leões!

Sábado, Abril 20, 2024

Errare humanum est, persevare diabolicum. Quo Vadis Sporting?

Errar é humano, persistir no erro é diabólico. Para onde caminhas, Sporting?

É um problema sério no universo leonino e que interroga milhares de sócios. Para onde caminha o nosso amado clube?

Na passada quarta feira, dia 13 de Novembro, verificou-se mais um episódio lamentável para o universo leonino. Não bastava o cancelamento de protocolos da direcção às claques por parte dos dirigentes, devido ao ressabiamento por manifestarem desagrado para com a ”gestão” que têm vindo a implementar no clube, e que redundou na proibição de adereços alusivos às claques visadas nos recintos desportivos, decibéis inenarráveis a colocar em risco a audição dos sócios no estádio, agora esta direcção decidiu brindar-nos com mais um episódio que envergonha qualquer sportinguista com dois dedos de testa.

Por muito que estes pseudo gestores tentem ostracizar quem pensa de maneira diferente e critica quando acha que o deve fazer, jamais conseguirão tirar a alma e magnificência que o Pavilhão João Rocha trouxe ao Sporting e aos sportinguistas.

Ex nihilo nihil fit
Acham que as pessoas se cingem à crítica fácil? Sim, é um facto que muitas pessoas tendem a criticar à menor oportunidade. Mas repúdio e críticas massivas são um sinal de que nada acontece por acaso.

Vamos ao que realmente aconteceu e tem vindo a acontecer nos últimos tempos.

Os dirigentes do Sporting e os seguranças dos recintos desportivos têm demonstrado uma tremenda incoerência e falta de respeito para com os adeptos do desporto em Portugal. É lamentável a inexistência de critérios de segurança ou os critérios selectivos de jogo para jogo.

Como é que os visados destas críticas conseguem explicar a inexistência de revistas em imensos jogos, em que há adeptos rivais presentes nos recintos desportivos e um escrutínio tremendo em jogos onde não há adeptos rivais e a bancada norte está preenchida por adeptos leoninos (Na sua maioria, jogadores das camadas jovens)? Como explicam a necessidade dos dirigentes do Sporting terem solicitado a presença de 30 agentes de segurança para um jogo caseiro contra o SC Braga, a uma quarta feira às 20h30, onde pelo menos um terço deles faziam parte da equipa de choque? Até estudantes que acabam as aulas e se dirigem em contra relógio para o Pavilhão se vêem obrigados a deixar uma mala com cadernos escolares na guarda de materiais.

Vivemos num país democrático ou num país que vive num regime ditatorial? Tanto se gabam deste país via comunicação social, como sendo um dos países mais pacíficos do mundo e depois tratam as pessoas como se fossem presidiários a receber visitas num estabelecimento prisional?

O burburinho começou pela tentativa de 3 seguranças de tirarem uma faixa com o nome da ‘Juve Leo’, numa fase do jogo em que o apoio à equipa era incessante, como é prática comum, e os cânticos visavam apenas o apoio à equipa leonina. Mais tarde, os 3 seguranças desistiram de tentar retirar a faixa e procuraram convencer um elemento da claque a retirar a respectiva faixa juntamente com outro polícia. Neste momento e com tudo a decorrer com normalidade ao longo da partida, já se verificava uma movimentação incompreensível e sem qualquer tipo de cabimento, por parte das forças de autoridade.

O que será que os dirigentes do clube pretendem com este reforço policial? Será que querem bater mais um record? Será que pretendem atingir o maior prejuízo de sempre do clube na rubrica de policiamento e segurança? Estão bem encaminhados para isso… No mínimo é curioso, quando me lembro do facto de que na época passada andaram a apagar algumas luzes do pavilhão para poupar e agora esbanjam dinheiro de uma forma surreal.

Polícia de intervenção na zona das claques sem que houvesse qualquer tipo de distúrbio
Foto: Leão Eterno

Alguém no seu perfeito juízo consegue compreender este posicionamento? Mas estamos ainda longe do pior que se verificou nesta noite… continuemos…

Pouco tempo depois, a claque visada retirou a faixa, mas alguns dos elementos pegaram nela e cantaram incessantemente pelo Sporting CP, com aprovação por parte da maioria dos adeptos nos restantes sectores do Pavilhão e foi com naturalidade que surgiram novamente cânticos a visar a direcção leonina, para mostrar o descontentamento e indignação face à tirania que se vive no clube.

Os cânticos e a contestação subiam de tom, mas tudo se acentuou quando a polícia de intervenção apareceu em força por trás dos elementos das claques e se preparava para um episódio triste de uso abusivo da força e autoridade, quando os elementos das claques já tinham guardado a faixa com o nome da Juve Leo. Os adeptos na bancada central estavam atentos ao que se estava a passar e, quando viram os polícias a preparar os cassetetes para iniciar uma investida vergonhosa com imensas crianças presentes no pavilhão, mostraram o seu desagrado de uma forma bastante expressiva. Os elementos da polícia foram brindados com apupos massivos provenientes dos restantes adeptos nos outros sectores e abortaram a sua tentativa de agredir sem qualquer nexo, quando repararam que estavam a ser filmados com antecedência e que teriam bastantes problemas se avançassem.
Como tal, iniciou-se um momento de revolta tremendo e as críticas à postura dos polícias e dos dirigentes leoninos atingiu patamares que roçaram quase a unanimidade no pavilhão por parte da massa associativa.

Polícia a preparar-se para uma investida quando os adeptos leoninos estavam única e exclusivamente focados no jogo e não teceram provocações às forças de segurança
Foto: Leão Eterno

Amat victoria curam. Omnia vincit amor
As claques do Sporting têm tido uma postura excelente, após a quebra do protocolo por parte dos dirigentes do Sporting e têm mostrado que a vitória ama a cautela, principalmente quando não reagem intempestivamente às provocações de que têm sido alvo de forma a perderem a razão, tal como os tiranos achariam que iria acontecer facilmente e não aconteceu. O amor vence tudo e, mais cedo ou mais tarde, esta página negra passará para segundo plano para que nos possamos voltar a encher de orgulho de tudo o que envolve o Sporting Clube de Portugal, desde a base até ao representante máximo, porque o Sporting CP é dos sócios e não deixaremos que ninguém nos tire isso.

Após o recuo das forças policiais, surgiram mais umas faixas a mostrar o descontentamento leonino.

”ESTRISTE É OUVIR-TE”
Foto: Leão Eterno

Utilius tarde quam nunquam. Amor amore compensatur
Mais vale tarde do que nunca, chega de julgar quem errou, mas teve o bom senso e a noção para admitir esse erro e está predisposto a corrigi-lo. Quanto a quem erra, persiste no erro e continua a destilar ódio, só tenho a dizer que amor com amor se paga.

É ”ESTRISTE”, mas cabe-nos a nós, os sócios, dar a volta a toda esta situação, unindo-nos única exclusivamente em prol do Sporting Clube de Portugal e afastar a tirania de vez.

Chega de cair recorrentemente nos mesmos erros, chega de extremos, chega de desilusões. Juntemo-nos, reflictamos e unamo-nos todos para potenciar ao máximo a maior desportiva nacional que já é hora de nos focarmos integralmente nos jogos jogados, na força do 12º jogador, na luta pela verdade desportiva e integridade no desporto. É hora de rentabilizarmos o nosso capital humano em algo propício e digno da nossa origem.


Pelo Sporting, ontem, hoje e amanhã.
Somos da raça que nunca se vergará!

Sporting Sempre! Saudações Leoninas
Leão Eterno ?

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Comments

  1. GreenMarquis

    O lema do fivelas é parecido, mas diferente: Errar é humano, colocar as culpas noutro é estratégico.

  2. Leão com memória

    Fantástico texto.

    Muitos parabéns.