RUGIDO VERDE

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Quarta-feira, Abril 24, 2024

Qual é o impacto de uma boa acção?

Num mundo cheio de apatia e de más interpretações, muitas propositadas e intelectualmente desonestas, qual é o impacto de uma boa ação?

De que lado devemos ficar? É infeliz pensar que na maioria dos casos a empatia não existe, o simples reconhecimento da pessoa como ser humano, é algo que ultrapassa todas as barreiras, todos os limites, para lá do ódio e da vingança, chega-se ao último patamar, a apatia. O desprezo total pela vida humana.

Qual é o impacto de uma boa ação, quando as mesmas são desprezadas pelos restantes, quando a mesma é dada como garantida. Surge aqui a inveja, a desvalorização de alguém com o intuito da própria valorização.

O sensacionalismo vale mais que a palavra honesta de alguém credível, mesmo que este venha de um meio que em nada nos favorece. Toda a gente acaba por se vender ao pensamento da maioria, mesmo que não seja a verdade.

Vivemos num estado apático em que as pessoas que nos governam não têm consideração pela vida humana, à espera para fazerem a folha a quem os afronta, de modo calculista, frio e vingativo. Ao início toda a gente acha piada a quem é diferente e quem luta por nós, mas todos acabam por ceder ao pensamento da maioria e esse é controlado por quem nos governa. A comunicação social, hoje em dia, tem mais poder que qualquer verdade absoluta e incontestável.

A melhor maneira de se livrar de um fogo, não é apaga-lo, mas sim distrair o foco do mesmo até que se torne irrelevante. Cria-se fumo onde este não existe, já toda a gente se cansou de ver o mesmo fogo, todos querem ver o que trás o novo fumo. E enquanto se apercebem que o fumo é só fumo, o fogo consome tudo à sua volta.

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Comments

  1. Rei Leão

    É a sociedade actual onde se vive de expedientes. Interessa mais com quem andas do que quem realmente és. Não interessa o mérito que possas ter se não estiveres ligado a um lobby. E se formos transportar esta forma de viver para o nosso clube deves elevá-la ao expoente máximo. E aí de ti que confrontes os poderes instituídos…
    Bom texto, boa reflexão.

    1. Interessam as cunhas, no fundo quem nos valida são os outros e as validações chegam a um ponto que deixam de ser genuínas e passam a ser uma “troca por troca”. O povo tem de perceber que é a maioria e que vive numa espécie de Matrix. Obrigado pela leitura!