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Quinta-feira, Abril 25, 2024

5 anos que mudaram o paradigma – Parte I

5 anos que mudaram não só o paradigma, mas também a exigência.

Para as gerações pós 25 de Abril, o que conhecíamos do Sporting foi aquilo que nos foi apresentado até 2013.

À excepção do período mais titulado e de maior ecletismo que foi o da presidência de João Rocha, aquilo que se conheceu depois foi um “clube de bem”, que contava pouco para os outros e em lento declínio. Onde reinava uma “casta dinástica” que, por eleições com um candidato com a vitória garantida à partida ou por cooptações, reinava a seu “bel prazer”.

Nesta altura, o Sporting era uma sombra do seu potencial e do poder que a sua massa adepta merecia.

Tínhamos Presidentes que dedicavam 2 (preciosas) horas ao clube para não prejudicar as suas empresas e outros que deixavam a banca, mas vinham para o Sporting ganhar o mesmo que ganhavam lá.

O Sporting nos 30 anos que antecederam a 2013 era um clube de uma elite bafienta, onde se levava a família a passear ao fim de semana, como se de um clube privado se tratasse. O clube era deles.

Passámos do clube mais rico e com mais património dos tempos de João Rocha para em 2013 sermos um clube pobre, à beira da falência, sem património, com os passes de jogadores partilhados por vários fundos e com um PER a bater à porta.

Pelo meio e com a conivência e complacência de todos os sócios e adeptos, o património foi vendido aos amigos e familiares a preços bem convidativos e foi votada a escolha das modalidades a fechar, pois não havia dinheiro para as sustentar e era uma maçada termos modalidades que não davam lucro.

Foi este o tempo também em que se vendiam percentagens de passes para pagar dívida corrente e andávamos ao sabor da maré sem saber navegar.

Isto tudo com o “agreement” dos sócios, porque em boa verdade foi sempre isto que conheceram e não sabiam que podia ser diferente e qual o verdadeiro potencial do Sporting.

E o que foi que aconteceu em 2013?

(continua…)

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Comments

  1. Rei Leão

    Cá ficamos à espera da continuação. Até agora estou a gostar.

  2. Refinado

    Grande texto! Era bom que muita gente começasse a abrir os olhos e que não voltássemos a 2013…