Lê outra vez do princípio. Uma ajuda, BdC = Bruno de Carvalho

Todos os orgãos de comunicação social, do mais reles (tipo curral da manhã) ao mais supostamente isento, entraram na jogada de assassinar socialmente BdC. A partir do momento em que BdC declarou guerra à comunicação social na célebre AG de Fev18, assinou a sua sentença. Sem o apoio interno e dos sportinguistas, foi um fartar vilanagem. Não havia hipótese de defesa perante o vendaval concertado de calúnias, mentiras e lavagem cerebral que se verificou.

Quaiquer factos que possam valer na defesa de BdC foram e são minimizados, senão mesmo omitidos e escondidos do público em geral. A maioria das pessoas emprenha pelos olhos daquilo que vê no curral da manhã ou nas outras tvs e nas capas dos jornais em geral. Comem o que lhes dão e ponto final.

Lembro a título de exemplo, como excelentemente relatado num documento a que tive acesso (“A construção de personagens no jornalismo: o caso de Bruno de Carvalho na SIC” – Jéssica Moás de Sá), o comportamento da SIC em todo o processo que envolveu BdC desde a referida AG até aos acontecimentos da Academia. Até uma estação de televisão que eu considerava com alguma elevação entrou activamente nessa autêntica loucura generalizada. Num dia publicava-se uma mentira prejudicial a BdC e com grande destaque, no dia seguinte desmentia-se em nota de rodapé. Isto foi feito dia após dia, com horas e horas de comentadores sempre a malhar forte e feio, sem qualquer lugar ao contraditório e à prévia confirmação dos factos, em total violação dos princípios deontológicos do jornalismo. Valeu tudo, mesmo tudo, para assassinar socialmente um homem que teve a ousadia de mexer com muitos interesses instalados.